Frequency of orthodontic extraction

Dental press j. orthod. (Impr.); 21 (1), 2016
Publication year: 2016

Introduction:

The option of dental extraction for orthodontic purposes has been debated for more than 100 years, including periods when it was widely used in treatment, including the present, during which other methods are used to avoid dental extractions. The objective was to analyze the frequency of tooth extraction treatment performed between 1980 and 2011 at the Orthodontic Clinic of Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Material and Methods:

The clinical records of 1484 patients undergoing orthodontic treatment were evaluated. The frequency of extractions was evaluated with regard to sex, Angle's classification, the different combinations of extractions and the period when orthodontic treatment began. Chi-square test was used to determine correlations between variables, while the chi-square test for trends was used to assess the frequency of extractions over the years.

Results:

There was a reduction of approximately 20% in the frequency of cases treated with tooth extraction over the last 32 years. The most frequently extracted teeth were first premolars. Patients with Class I malocclusion showed fewer extractions, while Class II patients underwent a higher number of extraction treatment. There were no statistically significant differences with regard to sex.

Conclusion:

New features introduced into the orthodontic clinic and new esthetic concepts contributed to reducing the number of cases treated with dental extractions. However, dental extractions for orthodontic purposes are still well indicated in certain cases.

Introdução:

a extração dentária com finalidade ortodôntica é debatida há mais de 100 anos, oscilando entre períodos nos quais foi amplamente utilizada e períodos, como os atuais, onde outros métodos são utilizados visando evitar as extrações dentárias.

Objetivo:

analisar a frequência de extrações dentárias, entre os anos de 1980 e 2011, na Clínica de Especialização em Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Métodos:

foram avaliadas as documentações ortodônticas de 1484 pacientes. A frequência de extrações foi avaliada em relação ao sexo, à classificação de Angle, às combinações de extração e ao período de início do tratamento ortodôntico. Utilizou-se o teste qui-quadrado para verificar a correlação entre as variáveis, e o teste qui-quadrado para tendência para avaliar a frequência de extração ao longo dos anos.

Resultados e Conclusão:

houve uma redução de aproximadamente 20% na frequência de tratamentos ortodônticos com extrações dentárias ao longo de 32 anos. Os dentes mais extraídos foram os quatro primeiros pré-molares. Os pacientes portadores da má oclusão de Classe I apresentaram menos tratamentos com extrações, enquanto os pacientes com Classe II apresentaram maior número de tratamentos com extração. Não houve diferenças estatisticamente significativas com relação ao sexo.

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