Dental press j. orthod. (Impr.); 21 (3), 2016
Publication year: 2016
Abstract Objective:
Evidence is contradictory regarding the association between oronasopharyngeal abnormalities and malocclusion. The aim of the present study was to assess the association between oronasopharyngeal abnormalities and malocclusion (anterior open bite and posterior crossbite) in preschoolers. Methods:
A cross-sectional study was conducted with a representative sample of 732 preschoolers aged 3-5 years old selected randomly from private and public preschools. Anterior open bite (AOB) and posterior crossbite (PC) were evaluated through a clinical exam. Parents/caregivers answered a questionnaire addressing sociodemographic indicators and oronasopharyngeal issues. Statistical analysis involved descriptive analysis and Poisson regression (p < 0.05). Results:
The prevalences of AOB and PC were 21.0% and 11.6%, respectively. Being three years old (PR = 1.244; 95% CI = 1.110-1.394; p < 0.001), being four years old (PR = 1.144; 95% CI = 1.110 - 1.394; p = 0.015), absence of allergy (PR = 1.158; 95% CI = 1.057 - 1.269; p = 0.002), not having undergone nose surgery (PR = 1.152; 95% CI = 1.041 - 1.275; p = 0.006) and having a sore throat more than five times in the same year (PR = 1.118; 95% CI = 1.011 - 1.237; p = 0.030) were significantly associated with AOB. The absence of asthma (PR = 1.082; 95% CI = 1.012 - 1.156; p = 0.020), not having undergone throat surgery (PR = 1.112; 95% CI = 1.068 - 1.158; p < 0.001) and not having undergone nose surgery (PR = 1.114; 95% CI = 1.069 - 1.160; p < 0.001) remained associated with PC. Conclusion:
Significant associations were found between oronasopharyngeal-reported abnormalities and the presence of AOB and PC in preschoolers.
resumo Introdução:
não há consenso na literatura quanto à associação entre alterações oronasofaríngeas e as más oclusões. Objetivo:
o objetivo do presente estudo foi avaliar a associação entre as alterações oronasofaríngeas e as más oclusões (mordida aberta anterior e mordida cruzada posterior) em pré-escolares. Métodos:
um estudo transversal foi conduzido com uma amostra representativa de 732 pré-escolares com 3 a 5 anos de idade, aleatoriamente selecionados em pré-escolas privadas e públicas. A mordida aberta anterior (MAA) e a mordida cruzada posterior (MCP) foram avaliadas a partir de exames clínicos. Pais/cuidadores responderam a um questionário relativo a indicadores sociodemográficos e problemas oronasofaríngeos. A análise estatística envolveu análise descritiva e regressão de Poisson (p < 0,05). Resultados:
as prevalências de MAA e MCP foram de 21,0% e 11,6%, respectivamente. Ter três anos de idade (RP = 1,244; IC = 1,110 - 1,394; p < 0,001, considerando-se RP = Razões de Prevalência e IC = Intervalo de Confiança 95%), ter quatro anos de idade (RP = 1,144; IC = 1,110 - 1,394; p = 0,015), ausência de alergia (RP = 1,158; IC = 1,057 - 1,269; p = 0,002), não ter se submetido a cirurgias do nariz (RP = 1,152; IC = 1,041 - 1,275; p = 0,006) e ter tido dor de garganta mais de cinco vezes no mesmo ano (RP = 1,118; IC = 1,011 - 1,237; p = 0,030) foram significativamente associados com MAA. Ausência de asma (RP = 1,082; IC = 1,012 - 1,156; p = 0,020), não ter realizado adenoidectomia (RP = 1,112; IC = 1,068 - 1,158; p < 0,001) e não ter se submetido a cirurgias do nariz (RP = 1,114; IC = 1,069 - 1,160; p < 0,001) permaneceram associados à MCP. Conclusão:
associações significativas foram encontradas entre as alterações oronasofaríngeas relatadas e a presença de MAA e MCP em pré-escolares.