A comparison between two lingual orthodontic brackets in terms of speech performance and patients' acceptance in correcting Class II, Division 1 malocclusion: a randomized controlled trial

Dental press j. orthod. (Impr.); 21 (4), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT Objective:

To compare speech performance and levels of oral impairment between two types of lingual brackets.

Methods:

A parallel-group randomized controlled trial was carried out on patients with Class II, Division 1 malocclusion treated at the University of Hama School of Dentistry in Hama, Syria. A total of 46 participants (mean age: 22.3 ± 2.3 years) with maxillary dentoalveolar protrusion were randomly distributed into two groups with 23 patients each (1:1 allocation ratio). Either STb (Ormco) or 7th Generation (Ormco) lingual brackets were applied. Fricative sound/s/ spectrograms were analyzed directly before intervention (T0), one week following premolar extraction prior to bracket placement (T1), within 24 hours of bracket bonding (T2), one month after (T3), and three months after (T4) bracket placement. Patients′ acceptance was assessed by means of standardized questionnaires.

Results:

After bracket placement, significant deterioration in articulation was recorded at all assessment times in the 7th Generation group, and up to T3 in the STb group. Significant intergroup differences were detected at T2 and T3. No statistically significant differences were found between the two groups in reported tongue irritation levels, whereas chewing difficulty was significantly higher in the 7th Generation group one month after bracket placement.

Conclusions:

7th Generation brackets have more interaction with sound production than STb ones. Although patients in both groups complained of some degree of oral impairment, STb appliances appeared to be more comfortable than the 7th Generation ones, particularly within the first month of treatment.

RESUMO Objetivo:

comparar dois tipos de braquetes linguais, em termos de influência na fala e comprometimento da dicção.

Métodos:

foi realizado um estudo clínico randomizado com grupos paralelos, em pacientes portadores de má oclusão de Classe II, divisão 1, tratados na Faculdade de Odontologia da University of Hama, em Hama, na Síria. No total, 46 participantes (idade média de 22,3 ± 2,3 anos), com protrusão dentoalveolar maxilar foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos com 23 pacientes cada (coeficiente de alocação = 1:1). Foram utilizados braquetes linguais STb (Ormco) ou braquetes linguais 7th Generation (Ormco). Foram analisados espectrogramas do som fricativo /s/ imediatamente antes da intervenção (T0), uma semana após a extração dos pré-molares previamente à colagem dos braquetes (T1), após 24 horas da colagem dos braquetes (T2), um mês depois (T3) e três meses depois (T4) da colagem dos braquetes. A aceitação dos pacientes foi avaliada por meio de questionários padronizados.

Resultados:

após a inserção dos braquetes, registrou-se deterioração significativa da dicção, em todos os intervalos de avaliação, no grupo com os braquetes 7th Generation; e até o intervalo T3, no grupo com braquetes STb. Foram identificadas diferenças intergrupos significativas em T2 e T3. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos quanto aos níveis de irritação lingual relatados, ao passo que as dificuldades na mastigação foram significativamente maiores no grupo com braquetes 7th Generation um mês após serem inseridos.

Conclusões:

os braquetes 7th Generation apresentam maior interferência na dicção do que os braquetes STb. Embora os pacientes dos dois grupos tenham reclamado de um certo grau de comprometimento da dicção, os braquetes STb parecem ser mais confortáveis do que os braquetes 7th Generation, principalmente durante o primeiro mês de tratamento.

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