Entendida como a incapacidade constante ou recorrente de alcançar ou manter uma ereção satisfatória, a disfunção erétil (DE) tem causas multifatoriais. A prática de atividade física pode ser utilizada como uma medida preventiva para a DE. Nesse sentido, o principal objetivo do presente estudo foi analisar a literatura científica, publicada nos últimos dez anos (2004 a 2014), sobre a relação entre atividade física, DE e os fatores associados em homens a partir de 17 anos e em estudos de corte transversal, ensaios clínicos randomizados e estudos de coorte. A análise dos artigos foi feita por meio de uma revisão sistemática de artigos publicados nas bases de dados Bireme, ScienceDirect, PubMed/Medline, na biblioteca eletrônica SciELO e no Portal de Periódicos da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) em português, inglês e espanhol. Identificou-se 230 estudos, sendo que apenas 19 preencheram os critérios de inclusão. Todos publicados em inglês. Em todos os estudos analisados, foi diagnosticada a presença de DE. No que diz respeito à atividade física, em 17 estudos, ela esteve significantemente associada à menor ocorrência de DE, tanto nos estudos com delineamento transversal quanto nos quase-experimentais e ensaios clínicos randomizados. A DE pareceu estar associada a diferentes fatores relacionados ao estilo de vida do homem, nomeadamente, nível de escolaridade, doenças crônicas não transmissíveis, índice de massa corporal e também à idade.