Clinical and sociodemographic variables associated with diabetes-related distress in patients with type 2 diabetes mellitus
Variáveis clínicas e sociodemográficas associadas com o estresse relacionado ao diabetes em pacientes com diabetes mellitus tipo 2

Einstein (Säo Paulo); 14 (3), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT Objective:

To evaluate the relation between diabetes-related distress and the clinical and sociodemographic characteristics of type 2 diabetes mellitus patients.

Methods:

A cross-sectional study based on a secondary analysis of data collected at a specialized care outpatient center in Brazil. Participants completed a questionnaire on sociodemographic and clinical characteristics and the Brazilian version of the Diabetes Distress Scale (B-DDS).

Results:

About 31% of the 130 eligible patients reported diabetes distress, and the mean B-DDS score was 2.6. Multiple regression analysis showed the B-DDS score was positively correlated with marital status (p=0.0230), use of diet and physical activities for diabetes management (p=0.0180), and use of insulin therapy (p=0.0030). The “emotional burden”, “regimen-related distress”, and “interpersonal distress” domains from B-DDS were associated with the use of insulin therapy (p=0.0010), marital status (p=0.0110), and the presence of three or more comorbidities (p=0.0175).

Conclusion:

These findings suggest the clinical and sociodemographic variables are relatively weak predictors of diabetes-related distress. The highest scores in the B-DDS were observed in the emotional burden domain, indicating the presence of diabetes distress among the participants of the study.

RESUMO Objetivo:

Avaliar a relação entre o estresse relacionado ao diabetes e as características clínicas e sociodemográficas de pacientes com diabetes mellitus do tipo 2.

Métodos:

Estudo transversal com base na análise secundária de dados coletados em um ambulatório de atendimento terciário no Brasil. Os participantes preencheram um questionário sobre as características sociodemográficas e clínicas, e a versão brasileira da Diabetes Distress Scale (B-DDS).

Resultados:

Aproximadamente 31% dos 130 pacientes elegíveis relataram estresse relacionado ao diabetes, e a média do escore da B-DDS foi de 2,6. O modelo de regressão múltipla mostrou que a pontuação B-DDS foi positivamente correlacionada com o estado civil (p=0,0230), realização de dieta e atividades físicas (p=0,0180), e uso de insulina (p=0,0030). Os domínios da B-DDS “carga emocional”, “estresse relacionado ao regime terapêutico” e “estresse nas relações interpessoais” foram associados a uso de insulina (p=0,0010), estado civil (p=0,0110) e presença de três ou mais comorbidades (p=0,0175).

Conclusão:

Estes resultados sugerem que as variáveis clínicas e sociodemográficas são preditores relativamente fracos para o estresse relacionado ao diabetes. No domínio “carga emocional”, foi observada a maior pontuação da B-DDS, indicando a presença do estresse relacionado ao diabetes entre os pacientes deste estudo.

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