Esc. Anna Nery Rev. Enferm; 20 (3), 2016
Publication year: 2016
Objetivo:
Analisar a força de trabalho da enfermeira sob gestão direta da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia. Métodos:
Quantitativo analítico, censitário (N = 2.305), dados secundários de 2013. Resultados:
Predominam vínculos estatutários, maioria mulheres (93,84%), com maior incorporação de homens nos últimos anos (58,45%). Trabalhadoras com muito tempo de serviço ou recentemente admitidas. Homens se encontram mais nos hospitais enquanto mulheres, nos setores administrativos. Os vencimentos se concentram em até 2 salários mínimos (61,56%). Na faixa salarial mais alta, os homens têm maior proporção e o cargo comissionado é o fator que mais agrega valor ao salário. A carga horária de 40 horas semanais é exercida por 41% das trabalhadoras. Conclusões:
Enfermeiras, mesmo concursadas, vivenciam um processo de precarização do trabalho, com baixos salários e extensa carga horária. Prevalecem diferenças de gênero quanto ao tipo de serviço, valor dos salários e assunção de cargos.