O estudo tratou do uso de plantas medicinais por enfermeiras em instituições abertas e fechadas.

Os objetivos foram:

analisar as circunstâncias nas quais as enfermeiras aplicam as plantas medicinais como prática terapêutica no cenário institucinal; analisar a possibilidade de legitimação desta prática no âmbito de diferentes tipos de instituições de saúde; discutir as implicações das enfermeiras quanto ao uso das plantas medicinais neste espaço hierarquizado de cuidar. A produção dos dados foi realizada no interior das dinâmicas de criatividade e sensibilidade, eixo central do método criativo-sensível, eleito no estudo. A análise e discussão que emergiram do espaço das dinâmicas, apontaram a necesidade de localizar a enfermeira segundo a filosofia institucional em que a mesma está inserida. Chamou à atenção para o sistema de relações conflituosas que permeia este espaço de cuidado. Sinalizou também a aplicabilidade das plantas como um possível meio de ampliação da área de trabalho a enfermeira.