Vida e poesia na janela
Life and poetry in the window
Estud. av; 12 (34), 1998
Publication year: 1998
Neste artigo procuro analisar criticamente um poema de Manuel Bandeira, intitulado Lua Nova, composto no Rio de Janeiro em 1953. Lendo os versos à luz de algumas reflexões de Dilthey, busco neles a expressão das vivências do poeta, tentando assim compreender, através de Lua Nova, sua constante recusa de todo o excesso e sua serena aceitação do ritmo da vida, que contém como fim inevitável e fundamente significativo a própria morte.
This paper is an attempt at analysing a poem by Manuel Bandeira, called Lua Nova, composed in 1953 in Rio de Janeiro. Reading the verses in the light of some Dilthey's reflections, I look for the expression of the poet's experiences, then trying to understand, through Lua Nova, his constant refusal of all excess and his serene acceptance of life's rhythm, which contains as an inevitable and deeply significant end death itself.