Factors associated with daily sitting time in a rural community-dwelling of older adults from southern Brazil
Fatores associados ao tempo sentado em idosos de uma comunidade rural do sul do Brasil

Rev. bras. ativ. fís. saúde; 19 (3), 2014
Publication year: 2014

The purpose of this study was to investigate the prevalence and associated factors with daily sitting time among older adults in a rural community in southern Brazil. This cross-sectional household-based study involved 477 subjects (≥ 60 years) of both sexes (2010-2011). Daily sitting time was estimated by questionnaire, and the sitting data were divided into two groups based on tertiles: (< 6 hours/day, and highest tertile: ≥ 6hours/day).

The explanatory variables were:

sex, age, schooling, living arrangements, occupation throughout life, currently working, number of morbidities, falls, nutritional status, cognitive status, smoking and alcohol consumption. The Poisson’s regression [prevalence ratio (PR) and confidence interval (CI) 95%] verified the association among explanatory variables and highest sitting tertile. According the results, the mean daily sitting time was 5.5 ± 3.2 hours/day. The proportion of older adults within the highest tertile of daily sitting time was 43.8%. Adjusted analyses showed that being older (PR 1.02, CI95%:1.01-1.04), being male (PR1.23, CI95%: 1.04-1.45), living with other people (PR 1.38, CI95%:1.02-1.86), having worked in agriculture (PR 1.24 CI95%: 1.04-1.48), and not working (PR1.21, CI95%:1.02-1.44), each were positively associated with highest terlile of daily sitting time. The illiterate older adults (PR=0.70; 95% CI=0.55 - 0.89), subjects who had never smoked (PR 0.60, CI95%: 0.46-0.78) and those underweight (PR 0.49, CI95%: 0.30-0.79) were less likely to be in the highest tertile of daily sitting time (inverse association). In conclusion, the socio-demographic and lifestyle-related variables are associated with the highest terlile of daily sitting time.
Este estudo transversal, de base populacional e domiciliar, investigou a prevalência e os fatores associados ao tempo sentado em idosos de uma comunidade rural do sul do Brasil. Foram entrevistados 477 idosos (≥ 60 anos), de ambos os sexos, residentes no município de Antônio Carlos, estado de Santa Catarina (2010-2011). O tempo sentado (questionário) foi distribuído em tercis, sendo considerado dois grupos: < 6 horas/dias e; ≥ 6horas/dia (maior tercil). As variáveis explanatórias foram sexo, idade, saber ler e escrever, arranjo familiar, ocupação ao longo da vida, trabalho atual, número de morbidades, quedas, estado nutricional, estado cognitivo, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas. A Regressão de Poisson [razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança (IC) 95%] foi usada para verificar as associações. O tempo médio sentado foi de 5,5 ± 3,22 horas/dia. A proporção de idosos no maior tercil do tempo sentado foi 43,8%. O maior tercil do tempo sentado foi positivamente associado (análises ajustadas) aos idosos mais velhos (RP 1,02; 95%IC: 1,01-1,04), ao sexo masculino (RP 1,23; 95%IC: 1,04-1,45), aos que viviam acompanhados (RP1;38; 95%IC:1,02-1,86), aos que trabalharam na agricultura ao longo da vida (RP1,24; 95%IC: 1,04-1,48) e aos que não estavam trabalhando (RP1,21; 95%IC:1,02-1,44). A prevalência de idosos no maior tercil do tempo sentado foi menor nos idosos analfabetos (RP 0,70; 95%IC=0.55-0.89), nos idosos que nunca fumaram (RP 0,60; 95%IC: 0,46-0,78) e naqueles com baixo peso (RP 0,49; 95%IC: 0,30-0,79) (associação inversa). Os resultados sugerem que as variáveis sociodemográficas e relacionadas ao estilo de vida foram associadas ao maior tercil do tempo sentado.

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