A árvore de copaíba é conhecida popularmente, sendo nativa da América tropical, como também da África ocidental. É de grande porte e atinge cerca de 40 metros de altura, 140 cm de diâmetro, ou roda de até três metros. É encontrada em todos os trópicos, mas principalmente no Brasil, onde tem ampla distribuição pela terra firme da Amazônia. Produz uma resina conhecida como "Óleo de resina de copaíba", que é extraído de seu tronco. A origem do nome é indígena, e seu uso veio pela observação dos animais que se esfregavam no tronco da árvore para cicatrizar seus ferimentos, e pelos índios que tratavam o coto umbilical de seus filhos. Sua indicação fitoterápica tem várias finalidades, como antiinflamatória, anti-reumática, anticancerígena, inflamação ginecológica e, principalmente, cicatrizante de úlceras e feridas em geral. Seu mecanismo de ação antiinflamatória envolve inibição do edema, aumento do tecido de granulação e permeabilidade capilar. Trata-se de uma planta medicinal consagrada pela medicina popular, e seu óleo é um excelente antiinflamatório e cicatrizante, sendo usado na forma oral, tópica e óvulos vaginais, tendo ainda baixa toxicidade. O uso do óleo da resina de copaíba já é difundo popularmente há séculos pelos indígenas, e conhecido há tempos pelos caboclos ribeirinhos amazônicos por sua vasta utilização na fitoterapia. Hoje passa a ser promissora a indicação do óleo como alternativa para o tratamento das inflamações ginecológicas, baixo custo, boa eficácia e adesão ao tratamento