Prolapso de cúpula vaginal: análise crítica do tratamento cirúrgico
Vaginal vault prolapse: a critical analysis of surgical treatment

Femina; 33 (2), 2005
Publication year: 2005

O prolapso de cúpula vaginal após histerectomia é encontrado em 0,2 a 1 porcento dos casos. Na maioria das vezes o tratamento é cirúrgico e tem como objetivo restaurar a posição anatômica normal da vagina, promover a cura ou melhora importante dos sintomas e preservar profundidade vaginal adequada à função sexual. Existem mais de 40 técnicas cirúrgicas descritas para a correção desta distopia, com destaque para a colpofixação sacro-espinhosa, a colpossacrofixação e a sacropexia infracoccígea. A escolha da técnica a ser indicada é motivo de dúvidas, devendo-se analisar os resultados esperados, as complicações, as vantagens e desvantagens de cada procedimento e a experiência do cirurgião. A classificação para as distopias genitais proposta pela Sociedade Internacional de Continência, Sociedade Americana de Uroginecologia e Sociedade dos Cirurgiões Ginecológicos permite avaliar de forma objetiva os resultados anatômicos pós-operatórios, e deverá contribuir para o esclarecimento de várias dúvidas a respeito do tratamento cirúrgico do prolapso de cúpula vaginal

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