A Importância do estudo sobre o remodelamento ósseo ao longo do climatério sempre foi justificada por grande perda de massa óssea, o elevado risco de fratura, os custos dispendiosos para o diagnóstico, tratamento clínico-cirúrgico, atendimento para-médico e assistência social contínua. Em 1999, nos EUA, as despesas gerais com o tratamento da osteoporose atingiram US$ 21 bilhões, valor que inviabiliza qualquer programa de assistência médica para os países em desenvolvimento. A magnitude monetária obtida nos dados do IBGE em 2002, em que 27,6 por cento das mulheres brasileiras encontram-se acima de 40 anos, justificam per se a busca incessante por metodologias com compromisso social para serem aplicadas a partir do menacme. A nova definição de Osteopose, ao relacionar a deterioração da micro-arquitetura óssea (colágeno tipo I), com o risco de fratura, impõe nos estudos a utilização de tecnologias que avaliam simultaneamente a qualidade e a quantidade óssea. Portanto, para estudar o remodelamento ósseo no menacme e no climatério, quando devemos nos preocupar em prevenir a osteopenia e a osteoporose, a metodologia utilizada deverá obrigatoriamente retratar o perfil ósteo-sonográfico. Atualmente essa análise rigorosa só é possível quando realizada na metáfise distal das falanges proximais dos dedos II a V