Sinistralidade em cooperativas médicas
Sinistrality in medical cooperatives
HU rev; 31 (1/2), 2005
Publication year: 2005
No presente artigo, os autores se debruçarão sobre a questão da sinistralidade, que aqui conceituam como a proporção entre o quanto as empresas gastam com os atendimentos aos seus usuários e o quanto arrecadam com as mensalidades dos planos. Entendem que o índice de sinistralidade é um fator preocupante para o setor de seguros e planos de saúde e apontam dados de especialistas que recomendam que esse índice fique, no máximo, ao redor dos 75%, para que as operadoras possam dispor dos recursos necessários para arcar com as despesas de comercialização, financeiras e administrativas. Para dar desenvolvimento à discussão que postulam, os autores partirão de uma descrição da situação atual do mercado brasileiro de planos de saúde, passando depois a analisar a questão dos recursos de uma cooperativa médica. A seguir, estudarão com mais detalhes e baseados em exemplos concretos o problema mais específico da sinistralidade, mostrando, inclusive, a situação prática de tal problemática no Sistema UNIMED e na UNIMED Juiz de Fora, uma das Singulares que fazem parte desse complexo empresarial. Concluirão analisando a participação do médico, enquanto sócio, na geração de despesas e sua responsabilidade na racionalização da sinistralidade.