Tumores estromais do trato gastrointestinal: avaliação prognóstica e sobrevida em relação às margens cirúrgicas ressecadas
Gastrointestinal stromal tumors: prognosis and survival according to surgically resected margins

GED gastroenterol. endosc. dig; 31 (4), 2012
Publication year: 2012

Introdução:

o tratamento cirúrgico do GIST para fins curativos baseia-se na ressecção completa do tumor com margens livres, sem ruptura tumoral com linfadenectomia de amostragem.

Objetivo:

análise e comparação do impacto na sobrevida dos pacientes tratados por cirurgia que tiveram margens livres (R0) e margens microscopicamente comprometidas (R1).

Material e métodos:

análise retrospectiva de todos os casos de GIST tratados no INCA (Instituto Nacional do Câncer) no período de 1997 a 2010, com ênfase na margem cirúrgica definida como R1, doença residual microscópica e R0 sem comprometimento de margens.

Resultados:

estudamos 190 pacientes e encontramos comprometimento microscópico das margens em 4 casos vs. 129 com margens livres. A sobrevida global média dos casos R0 foi de 48 meses, enquanto a do grupo R1 foi de 46 meses. Não encontramos diferença estatisticamente significativa.

Conclusão:

este estudo sugere que a margem cirúrgica microscopicamente comprometida não é um fator prognóstico adverso.

Introduction:

surgical treatment of GIST for curative purposes is based on complete tumor resection with free margins, without rupturing the tumor, with lymph node sampling.

Objective:

analysis and comparison of the impact on survival of patients treated by surgery who had clear margins (RO) and margins microscopically involved (R1).

Methods:

retrospective analysis of all cases of GIST treated at INCA for the period 1997 to 2010 with emphasis on surgical margin defined as R1, and R0 microscopic residual disease without compromising margins.

Results:

we studied 190 patients and found microscopic involvement of margins in cases vs 4. 129 with free margins. The median overall survival of cases R0 was 48 months while the R1 group was 46 months. We found no significant difference.

Conclusion:

this study suggests that surgical margins microscopically committed is not as adverse prognostic factor.

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