GED gastroenterol. endosc. dig; 33 (2), 2014
Publication year: 2014
Background:
pH monitoring is the gold standard test for the evaluation of Gastroesophageal reflux disease (GERD) but esophageal manometry is classically not indicated for making or confirming a suspected diagnosis of GERD. This study aims to evaluate the manometric findings in patients with suspected GERD and normal pH monitoring. Methods:
100 adult patients with suspected GERD were retrospectively studied. Patients were divided in Group A:
normal reflux score (n=60, 72% women, mean age 51 years) and Group B: abnormal reflux score (n=40, 70% women, mean age 54 years). All patients underwent an upper endoscopy, esophageal manometry and pH monitoring. Results:
heartburn was more frequent in group B and epigastric pain was more frequent in the group A, while the prevalence of other symptoms was similar between groups. Abnormal endoscopy, hiatal hernia and esophagitis were more frequent in group B with significant risk for GERD. Lower esophageal sphincter (LES) length and pressure were lower in patients from group B. Esophageal motility was similar between groups. Conclusions:
our results show that: (1) symptoms are unreliable to diagnose GERD, (2) abnormal endoscopy is more frequent in patients with GERD, (3) LES length and pressure are decreased in patients with GERD, and (4) patients with clinical predictors for GERD are not more likely to have manometric parameters to suggest GERD.
Introdução:
a pHmetria é o padrão ouro na avaliação da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), porém, a manometria não é, classicamente, indicada para diagnosticar ou confirmar suspeita de DRGE. Este estudo visa avaliar os achados manométricos em pacientes com DRGE e pHmetria normal. Método:
foram estudados retrospectivamente 100 pacientes adultos com suspeita de DRGE. Foram divididos em grupo A:
índice de refluxo normal (n=60, 72% mulheres, idade média 51 anos) e grupo B: índice de refluxo anormal (n=40, 70% mulheres, idade média 54 anos). Todos os pacientes fizeram endoscopia, manometria e pHmetria esofágicas. Resultados:
pirose foi mais frequente no grupo B e epigastralgia no grupo A, enquanto que a prevalência dos demais sintomas foi similar entre os grupos. Endoscopia anormal, hérnia de hiato e esofagite foram mais frequentes no grupo B, com risco significante para DRGE. O comprimento e a pressão do esfíncter esofagiano inferior foram menores nos pacientes do grupo B. A motilidade esofágica foi similar entre os grupos. Conclusão:
nossos resultados mostram que: 1 - os sintomas não são discriminatórios no diagnóstico de DRGE; 2 - endoscopia anormal é mais frequente em pacientes com DRGE; 3 - comprimento e pressão do esfíncter esofagiano inferior foram menores em pacientes com DRGE, e 4 - pacientes com preditores clínicos para DRGE não têm necessariamente achados manométricos que possam sugerir a DRGE.