Rev. bras. promoç. saúde (Impr.); 28 (4), 2015
Publication year: 2015
Objective:
To describe the eating habits and nutritional status of children under one year old attended at the Family Health Strategy. Methods:
This is a cross-sectional study developed in the city of Campina Grande, Paraíba. 633 mothers were interviewed and information included feeding practices (food eaten in the 24 hours preceding the survey) of their children. The nutritional status was analyzed using weight/age and length/age anthropometric indices. Results:
Breastfeeding in the first hour of life was reported by 70.9% (n=443) of respondents. Foods most consumed were water and breast milk, followed by other types of milk. The high frequency of consumption of foods not recommended such as snacks, candies/chocolates/ lollipops and soft drinks was also reported. As for the anthropometric profile, weight and length deficits reached respectively 5.3% (n=32) and 11.9% (n=17) of children. Conclusion:
Feeding practices of children under one year old disagree with the recommendations of the World Health Organization and the Ministry of Health of Brazil. Additionally, a high prevalence of stunting was also found in the context of public health.
Objetivo:
Descrever as práticas alimentares e o estado nutricional de crianças menores de um ano atendidas na Estratégia Saúde da Família. Métodos:
Tratou-se de um estudo transversal, desenvolvido na cidade de Campina Grande, Paraíba. Entrevistaram-se 633 mães, incluindo informações sobre as práticas de alimentação (alimentos consumidos nas 24 horas anteriores à pesquisa) dos seus filhos. O estado nutricional analisou-se por meio dos índices antropométricos peso/idade e comprimento/idade. Resultados:
A prática da amamentação na primeira hora de vida foi referida por 70,9% (n=443) das entrevistadas. Os alimentos com maiores frequências de consumo foram água e leite materno, seguido de outros tipos de leite. Destacaram-se, ainda, altas frequências no consumo de alimentos não recomendados como salgadinhos de pacote, balas/bombons/pirulitos e refrigerantes. Quanto ao perfil antropométrico, os déficits de peso e comprimento atingiram, respectivamente, 5,3% (n=32) e 11,9% (n=17) das crianças. Conclusão:
As práticas alimentares das crianças menores de um ano discordam da recomendação da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde do Brasil. Encontrou-se também alta prevalência de baixo comprimento para idade no contexto da saúde pública.
Objetivo:
Describir los hábitos de alimentación y el estado nutricional de niños menores de un año asistidos en La Estrategia de Salud de la Familia. Métodos:
Estudio transversal desarrollado en la ciudad de Campina Grande, Paraíba. 633 madres fueron entrevistadas y la información incluyó las prácticas de alimentación (la comida de las 24 horas antes de participar de la investigación) de sus niños. El estado nutricional fue analizado utilizando los índices antropométricos de peso/edad y altura/ edad. Resultados:
El amamantamiento en las primeras horas de vida fue relatado por el 70,9% (n=443) de las participantes.Las comidas más consumidas fueron el agua y la leche materna seguidos de otros tipos de leche. La elevada frecuencia Del consumo de comidas no recomendadas como los tentempiés, los caramelos/chocolates/piruletas y los refrescos también fueron relatados. Respecto el perfil antropométrico, los déficits de peso y altura alcanzaron el 5,3% (n=32) y el 11,9% (n=17) de los niños respectivamente. Conclusión:
Las prácticas de alimentación de niños abajo de un año no están de acuerdo a las recomendaciones de la Organización Mundial de la Salud y el Ministerio de la Salud de Brasil. Además, la elevada prevalencia de enlentecimiento también fue encontrado en el contexto de la salud pública.