A vivência do enfermeiro diante da privação materna em unidade de terapia intensiva neonatal
The experience of nurses in the context of maternal deprivation in a neonatal intensive therapy unit
HU rev; 37 (1), 2011
Publication year: 2011
As interações entre mãe e filho levam a formação do apego, vinculo afetivo estabelecido entre ambos, que possibilita a criação de uma auto-imagem saudável. O distanciamento precoce e prolongado entre mãe e recém-nascido, denominado de privação materna, dificulta o relacionamento afetivo, repercutindo de forma negativa na saúde mental do individuo. Frente a isso foi elaborado um estudo com o objetivo de discutir a vivência do enfermeiro diante da privação materna em unidade de terapia intensiva neonatal; identificar a compreensão dos enfermeiros sobre o apego materno filial e descrever medidas que favoreçam o estabelecimento deste vínculo. Pesquisa de abordagem qualitativa, que utilizou para obtenção dos dados a entrevista semi-estruturada, aplicada à enfermeiros que atuam em unidade de terapia intensiva neonatal, discentes de um curso de especialização neopediátrica.
A análise dos dados permitiu a elaboração de três categorias:
privação e a permanência dos pais na unidade de terapia intensiva neonatal; vínculo materno filial na compreensão dos enfermeiros e cotidiano no trabalho em unidade de terapia intensiva neonatal. Na conclusão é evidenciado que a efetiva atenção ao recém-nascido e sua família demanda a atuação de profissionais sensibilizados e envolvidos que consolidem uma assistência integral de qualidade.
Interactions between mother and child lead to the formation of an attachment, a bond established between the two that enables the creation of a healthy self-image. Early and prolonged distance between mother and newborn, called maternal deprivation, hinders the development of the bond, and has negative repercussions on the mental health of the individual. As a result, a study was prepared to discuss the experience of nurses in the context of maternal deprivation at a neonatal intensive therapy unit, to identify the understanding of nurses about maternal bonding and to describe measures that favor the establishment of this bond. This study has a qualitative approach, and used semi-structured interviews to obtain data from nurses who work at a neonatal intensive therapy unit, and who are taking a neopediatric specialization course.