Prevalencia de infecciones de transmisión sexual y factores de riesgo para la salud sexual de adolescentes escolarizados, Medellín, Colombia, 2013
Prevalence of sexually transmitted infections, and risk factor for sexual health of adolescents, Medellín, Colombia, 2013
Prevalência de infecções sexualmente transmissíveis e fatores de risco para a saúde sexual de adolescentes na escola, Medellin, Colômbia, 2013

Iatreia; 29 (1), 2016
Publication year: 2016

Objetivo:

determinar la prevalencia de ITS en adolescentes y conocer los factores de riesgo más frecuentes para adquirirlas.

Materiales y métodos:

estudio de corte, entre 2010-2013, en 569 estudiantes de Medellín. Se hicieron una encuesta y tamización para VHB, sífilis, VIH, VPH, infección gonocócica, Chlamydia trachomatis, vaginosis bacteriana, candidiasis y uretritis masculina no gonocócica.

Resultados:

las frecuencias en mujeres fueron las siguientes: VPH 28,1 %; C. trachomatis 11,4 %; vaginosis bacteriana 42,7 % y candidiasis 14,1 %. En 6,2 % de los hombres se halló uretritis no gonocócica. Ni en hombres ni en mujeres se hallaron VHB, sífilis, VIH o infección gonocócica.

Los siguientes fueron los factores de riesgo más frecuentes:

comenzar las relaciones sexuales antes de los 15 años (59,9 %), no utilizar condón (58,2 %) o no haberlo utilizado en la última relación sexual (41,7 %), no tener conocimientos adecuados sobre salud sexual (39,1 %), tener historia de 3 o más parejas sexuales (30,6 %), tener parejas sexuales diez o más años mayores que ellos (20,4 %), tener relaciones sexuales con personas diferentes a la pareja formal (18,8 %).

Conclusiones:

la alta prevalencia de ITS en adolescentes que apenas inician su vida sexual debe ser un llamado de atención para poner en práctica programas de salud sexual de alto impacto.

Objective:

To determine the prevalence of sexually transmitted infections in a group of adolescents in Medellín, Colombia, and the most frequent risk factors for acquiring them.

Materials and methods:

Cross-sectional study, between 2010 and 2013, in 569 students who had started sexual intercourse. A questionnaire was applied, and screening was done for the following infections: hepatitis B, syphilis, HIV, HPV, gonorrhea, Chlamydia trachomatis, bacterial vaginosis, candidiasis, and nongonococcal urethritis in men.

Results:

Women had the following frequencies of infections: HPV 28.1 %; Chlamydia trachomatis 11.4 %; bacterial vaginosis 42.7 %; candidiasis 14.1 %. Nongonococcal urethritis was found in 6.2 % of men. Hepatitis B, syphilis, HIV, and gonococcal infections were not found.

The most frequent risk factors were as follows:

to have started sexual relations before the age of 15 (59.9 %); not to use condom (58.2 %); not to have utilized condom in the last sexual intercourse (41.7 %); to lack adequate knowledge on sexual health (39.1 %); to have had three or more sexual partners (30.6 %); to have had sexual partners 10 or more years older than themselves (20.4 %), and to have sexual relations with persons different from the formal partner (18.8 %).

Conclusions:

The high prevalence of STIs in teenagers that are just starting sexual life must be an alert to implement high impact sexual health programs.

Objetivo:

determinar a prevalência de ITS em adolescentes e conhecer os fatores de risco mais frequentes para adquirí-las.

Materiais e métodos:

estudo de corte, entre 2010- 2013, em 569 estudantes de Medellín. Fizeram-se uma enquete e peneiramento para VHB, sífilis, HIV, VPH, infecção gonocócica, Chlamydia trachomatis, vaginose bacteriana, candidíase e uretrites masculina não gonocócica.

Resultados:

as frequências em mulheres foram as seguintes: VPH 28,1 %; C. trachomatis 11,4 %; vaginose bacteriana 42,7 % e candidíase 14,1%. Em 6,2 % dos homens se achou uretrite não gonocócica. Nem em homens nem em mulheres se acharam VHB, sífilis, HIV ou infecção gonocócica.

Os seguintes foram os fatores de risco mais frequentes:

começar as relações sexuais antes dos 15 anos (59,9 %), não utilizar camisinha (58,2 %) ou não o ter utilizado na última relação sexual (41,7 %), não ter conhecimentos adequados sobre saúde sexual (39,1 %), ter história de 3 ou mais casais sexuais (30,6 %), ter casais sexuais dez ou mais anos maiores do que eles (20,4 %), transar com pessoas diferentes ao casal formal (18,8 %).

Conclusões:

a alta prevalência de ITS em adolescentes que mal iniciam sua vida sexual deve ser um chamado de atendimento para pôr em prática programas de saúde sexual de alto impacto.

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