Hiperprolactinemia sem galactorréia: estudo clínico e laboratorial de 41 casos
Hyperprolactinemia without galactorrhea: clinical and laboratorial study of 41 patients

J. bras. ginecol; 95 (10), 1985
Publication year: 1985

No Setor de Ginecologia Endócrina da Clínica Ginecológica da Faculdade de Medicina da Universidade de Säo Paulo foram estudadas, entre 1976 e 1983, 41 pacientes hiperprolactinêmicas que näo apresentavam galactorréia ou processo expansivo da hipófise. A idade das pacientes variou de 18 a 45 anos (média etária 24,1 anos). Os resultados revelaram que o padräo menstrual predominante foi amenorréia e espaniomenorréia referidos por 16 (39,0%) e 15 (36,6%) pacientes, respectivamente. Esterilidade foi encontrada em 11 (57,8%) das 19 pacientes que apresentavam vida sexual, enquanto que 12 (29,3%) apresentavam hirsutismo. A média das dosagens sangüíneas de prolactina foi de 43,7 ng/ml. O estudo do perfil androgênico e a avaliaçäo da funçäo tireoidiana foram normais, assim como a morfologia da sela túrcica. Concluem os autores que nos estados hiperprolaticnêmicos, mesmo sem galactorréia ou tumor hipofisário detectável, as alteraçöes menstruais, a esterilidade e o hirsutismo säo freqüentes

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