Por mais de 50 anos a mastectomia radical foi o tratamento preferencial do câncer da mama. Novos conhecimento da história natural e da epidemiologia do processo neoplásico modificaram a orientaçäo cirúrgica radical em favor da conservadora porque os resultados comparados säo idênticos. O autor descreve os fundamentos que incluíram na mudança de orientaçäo terapêutica e conclui pela soluçäo alternativa. Já que a mastectomia radical é incapaz de solucionar a questäo da cura tumor e os melhores resultados que apresenta pouco diferem dos que se conseguem com os métodos conservadores, deve-se optar, em igualdade de condiçöes, por outras soluçöes menos ou näo mutilantes e que respeitem a condiçäo física e psíquica da mulher