Sinéquia uterina: estudo de 12 casos
Uterine synechiae: a study of 12 cases

J. bras. ginecol; 98 (6), 1988
Publication year: 1988

Foram estudadas, retrospectivamente, 12 pacientes portadoras de sinéquia uterina, tratadas na 28a. Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, no período de junho de 1972 a junho de 1985. Além da revisäo da literatura médica, procedeu-se à análise das variedades de sinéquias, faixa etária, etiologia, queixa principal, tratamento e fluxo menstrual após tratamento. Verificou-se que a maior parte das causas foi a manipulaçäo uterina no ciclo grávido-puerperal em 75% dos pacientes.

Outras foram:

o uso de cáusticos, a tuberculose genital e operaçäo cesariana. Houve maior ocorrência em pacientes de 31 a 40 anos de idade (50%), seguida de pacientes com 21 a 30 anos de idade (33,3%). As secundíparas foram as mais atingidas (50%) e, em seguida, as multíparas (33,3%). Em todas essas pacientes, a amenorréia secundária representou a queixa principal (41,7%), acompanhada de esterilidade, também secundária; as mais raras consistiram em hipomenorréia e dismenorréia. A sinéquia corporal preponderou (50%), seguida da corporal ístmica (25%), sendo menos comum a corporal total e istmocervical. A terapêutica de uso corrente foi a tríplice (debridamento uterino, aplicaçäo de dispositivo intra-uterino e adminsitraçäo de estrógenos). Assinalados também bons resultados quando da associaçäo da corticoterapia ao tratamento anterior

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