A amputaçäo cônica do colo uterino foi realizada em 79 pacientes da Clínica Ginecológica do Hospital Baräo de Lucena, no período compreendido entre janeiro de 1985 e dezembro de 1986. Do total, trinta e nove pacientes (48,9%) eram portadoras de prolapso genital grau I ou II, alongamento hipertrófico do colo ou prolapso cervical pós-histerectomia subtotal. Trinta e nove (48,9%) possuíam displasia acentuada ou carcinoma in situ do colo, como diagnóstico pré-operatório. Em um dos prontuários näo foi encontrada referência quanto a patologia que motivou a cirurgia. A idade média das pacientes foi 43,9 anos, sendo que a mais jovem contava com 24 anos e a mais idosa 73 anos. Em uma paciente com diagnóstico pré-operatório de carcinoma in situ, o exame histopatológico revelou todos os graus de displasia cervical, carcinoma in situ e carcinoma microinvasor. Foram observados apenas dois casos de acidentes transoperatórios, ambos consistindo em perfuraçäo cônica. As complicaçöes pós-operatórias ocorreram em 24 pacientes (30,5%), sendo todas de pequena importância clínica. Näo foi registrado qualquer caso de óbito