A conduta ativa na inserçäo baixa da placenta
The active management in placenta previa
J. bras. ginecol; 99 (9), 1989
Publication year: 1989
Foram analisados 133 casos de inserçäo baixa da placenta, ocorridos na Disciplina de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina, onde foram apuradas as causas que implicaram na instituiçäo de conduta de imediata resoluçäo da gravidez, assim como a via de parturiçäo. Com base na transitoriedade da conduta expectante na inserçäo baixa da placenta, foi avaliado o momento de seu abandono bem como a impossibilidade de sua adoçäo. Foi instituída a conduta expectante em 79 pacientes (59,4%) e a ativa foi de imediato em 54 (40,6%). No determinismo para o abandono da atividade expectante, as indicaçöes maternas foram as mais freqüentes (87,6%). O trabalho de parto foi responsável em 54,4% das vezes e o fenômeno hemorrágico participou em 26,6% dos casos. Das várias indicaçöes fetais ocorridas destacamos o sofrimento fetal (26,5%) e as apresentaçöes anômalas, sendo 8,2% pélvicas e 14,3% de situaçöes transversas. A adoçäo da conduta ativa impôs-se em 40,6% das vezes antes da 36ª semana de gestaçäo. Ainda que o parto por via abdominal seja o mais freqüente (72,9%), obtiveram-se 27,1% de nascimentos transpélvicos,s endo 6% com o auxílio do fórcipe