Säo revistos os apectos de ordem prática e teórica de como deve um infectologista ou internista fazer a abordagem de pacientes com quadro infeccioso. Confere-se ênfase à história natural das doenças infecciosas, suas características epidemiológicas e distribuiçäo geográfica, bem como às estatísticas bacteriológicas e particularidades de predominio das patologias. Säo analisados os achados de exame físico, em seus mais importantes aspectos. Aponta-se também a necessidade do conhecimento das patologias, näo somente nacionais como das regiöes mais remotas do planeta. O caráter dinâmico dos processos mórbidos do homem é evidenciado na discussäo sobre mudanças de padröes sociais do homem, notáveis conquistas científicas, doenças advindas dos progressos médicos, novos tipos de hospedeiros( particularmente os imunossuprimidos, responsáveis por extraordinárias transformaçöes nas patologias humanas), novos mecanismos de doenças, novos agentes e novas doenças, controle e mesmo erradicaçäo de outras, ao lado do retorno de infecçöes, como a cólera e a tuberculose. Serve ainda esta análise para chamar atençäo sobre a vital necessidade de recursos nas áreas sociais e de saúde, especialmente nos países subdesenvolvidos, e sobre o real valor de um constante aprendizado dos profissionais que se dedicam ao estudo das doenças infecciosas humanas e dos animais