Terapia de aderência anti-retroviral
Antiretroviral adherence therapy

J. bras. med; 82 (1/2), 2002
Publication year: 2002

Nos últimos anos os estudos sobre a aderência do paciente ao tratamento têm dirigido a atenção para o papel deste frante à medicação. O insucesso dos pacientes em seguir as instruções médicas cria um problema para o terapeuta, que necessita conhecer se o paciente está ou não seguindo estas instruções. A não-compreensão das instruções é tida como a mais freqüente causa de falta de adesão e se constitui em um dos maiores problemas práticos na Medicina. A aceitação e a adesão com agentes anti-retrovirais parecem estar significativamente associadas à medicação, acreditar no sistema de saúde e na relação interpessoal com os médicos e seus assistentes. O crescimento de modelos de saúde que encoraje e suporte tais relacionamentos é essencial para a melhoria na adesão da terapia anti-retroviral, especialmente para a populações que têm sido historicamente marginalizadas do objetivo final dos sistemas de saúde. A terapia de combinação anti-retroviral é no momento o padrão de sáude, ainda que o melhor tempos para o início e o melhor regime inicial permaneçam não-resolvidos. Os inibidores de protease são as mais novas potentes classes de agentes anti-retrovirais, os quais em combinação com outros agentes podem produzir profundas reduções nos níveis plasmáticos de RNA HIV-1. Testes estão em progresso na terapia de combinação anti-retroviral, no qual se incluem inibidores de protease nas pessoas recentemente infectadas com HIV-1 para avaliar a possibilidade de uma permanente supressão ou erradicação de HIV-1. A adesão à terapia e a resistência à medicação se tornarão cada vez mais um importante assunto e assim barreiras à adesão, tais como a presença de efeitos colaterais, as experiências negativas prévias com medicamentos e a falta de convicção sobre o diagnóstico de uma terapia apropriada, devem ser sempre exploradas

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