Osteoporose: epidemiologia
Osteoporosis: epidemiology
J. bras. med; 82 (4), 2002
Publication year: 2002
O desenvolvimento de estragégias preventivas e terapêuticas se torna crítico em vista da imensidão da problemática que é a osteoporose. Pela simples análise de dados estatísticos nacionais e internacionais vemos que pelo menos um terço das mulheres menopausadas acima dos 50 anos sofrerá no mínimo uma fratura osteoporótica no restante de suas vidas, e que em torno de US$14 bilhões são gastos nos EUA anualmente em decorrência destas fraturas. As fraturas do quadril, vértebras e punhos tendem a aumentar em ambos os sexos com o decorrer da idade, sendo a perda óssea mais rápida na mulher. A queda do estado funcional, da qualidade de vida e a diminuição da sobrevida são fatores associáveis às fraturas osteoporóticas do quadril. E as fraturas de punho são indicadoras de possíveis fraturas de quadril no mesmo paciente em algum momento posterior. Em vista da gravidade do quadro, torna-se imperioso que a osteoporose seja quantificada e qualificada cientificamente, para que haja respaldo institucional e conscientização de toda a comunidade, tanto científica quanto leiga