Fatores associados às barreiras para a prática de atividade física dos adolescentes
Factors associated with barriers for practice of physical activity in adolescents

Rev. bras. ativ. fís. saúde; 21 (4), 2016
Publication year: 2016

O objetivo deste estudo foi analisar as barreiras que discriminam os adolescentes em ativos e insuficientemente ativo. Ainda descrever os fatores associados com tais barreiras em meninos e meninas com baixos níveis de atividade física. Participaram 312 adolescentes (10-16 anos) de Florianópolis-SC. Foram coletadas informações sociodemográficas, de percepção de saúde, estresse, status social na escola e na educação física, sonolência diurna excessiva, atividade física, além da percepção de barreiras para a prática da atividade física. As meninas apresentam maior frequência de barreiras percebidas (57,2%). As barreiras que discriminavam as meninas insuficientemente ativas “não tenho como me deslocar para onde posso praticar”, “preguiça” e “em casa ninguém faz”. Essas barreiras foram associadas à sonolência diurna excessiva (p=0,001), baixa percepção de status social na escola (p=0,003) e baixa percepção de estresse (p=0,046). Entre os meninos, observou-se diminuição do número de barreiras percebidas conforme aumento da idade (r= -0,175; p= 0,039).

As barreiras que discriminavam meninos insuficientemente ativos:

“amigos moram longe”, “preguiça” e “não me sinto motivado”.

Tais barreiras foram associadas aos fatores:

ser mais jovem, baixa percepção de estresse e de status social na Educação Física. As barreiras para a prática de atividade física diferem-se entre meninos e meninas insuficientemente ativos. No entanto, a preguiça esteve associada em ambos os sexos. Além disso, diferentes fatores dificultam o envolvimento de adolescentes para a prática de atividade física. Contudo, os baixos níveis de estresse estiveram associados às barreiras para atividade física de meninos e meninas.
The aim of this study was to analyze the barriers that discriminate adolescents in active and insufficiently active. Also describe the factors associated with such barriers in boys and girls with low levels of physical activity. Participated 312 adolescents (10-16 years) from Florianópolis, SC. We collected sociodemographic information, health perception, stress, social status at school and physical education, excessive daytime sleepiness, physical activity, beyond the perception of barriers to physical activity. girls have the highest frequency of perceived barriers (57.2%). The barriers that discriminate against insufficiently active girls "do not have to move me to where I can practice", "lazy" and "at home no one does." These barriers were associated with excessive daytime sleepiness (p = 0.001), low perceived social status at school (p = 0.003) and low perception of stress (p = 0.046). Among boys, there was a decrease in the number of barriers perceived as increasing age (r = -0.175; p = 0.039).

The barriers that discriminate insufficiently active boys were:

friends live far away", "lazy" and "did not feel motivated." Such barriers were associated with factors: being younger, low perception of stress and social status Physical Education. Barriers to physical activity differ between boys and girls insufficiently active. However, laziness was associated in both sexes. Moreover, different factors hinder the involvement of adolescents to practice physical activity. However, low levels of stress were associated with barriers to physical activity in boys and girls.

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