Postoperative analgesia for hemorrhoidectomy with bilateral pudendal blockade on an ambulatory patient: a controlled clinical study

J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 32 (3), 2012
Publication year: 2012

BACKGROUND AND OBJECTIVES:

Reducing postoperative pain in hemorrhoidectomy is still a challenge. This prospective, randomized, double-blind study was conducted to compare bilateral pudendal blockade with peripheral nerve stimulator to relieve postoperative pain with the method commonly used.

METHOD:

200 patients scheduled for hemorrhoidectomy were randomly divided into Control Group and Pudendal Group. Bilateral pudendal block was performed with levobupivacaine enantiomeric excess (S75:R25) after location with a peripheral nerve stimulator. The parameters evaluated were pain intensity, duration of analgesia, rescue analgesia, complications, patient satisfaction and pain at first defecation. Data were recorded at 6, 12, 18 and 24 hours after the surgery.

RESULTS:

Bilateral pudendal nerves with mean 23.4±4.4 hours provided better relief of postoperative pain (p<0.001), reducing the need for analgesics and residual analgesia for more than 24 hours in 41% of patients. All patients in Pudental Group had spontaneous micturition versus 96 in the control group. There was no local or systemic complications.

CONCLUSIONS:

Bilateral blockade of the pudendal nerve using a neurostimulator provided better pain relief with less need for rescue dose and no local or systemic complications. (AU)

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:

A dor pós-operatória em hemorroidectomia ainda é um problema desafiador. Este estudo prospectivo, aleatório, duplamente encoberto, foi realizado para comparar o bloqueio bilateral do pudendo com estimulador de nervos periféricos para alívio da dor pós-operatória ao método habitualmente utilizado.

MÉTODO:

200 pacientes escalados para hemorroidectomia foram aleatoriamente separados em Grupo Controle e Grupo Pudendo. O bloqueio bilateral do Grupo Pudendo foi realizado com levobupivacaína em excesso enantiomérico (S75:R25) após localização com estimulador de nervo periférico.

Os parâmetros avaliados foram:

intensidade da dor, duração da analgesia, resgate de analgésico, complicações, satisfação dos pacientes e dor à primeira defecação. Os dados foram anotados as 6, 12, 18 e 24 horas após a cirurgia.

RESULTADO:

O bloqueio bilateral dos pudendos, com média de 23,4±4,4 horas proporcionou um melhor alívio da dor pós-operatória (p<0,001), reduzindo a necessidade de analgésicos e com analgesia residual maior de 24 horas em 41% dos pacientes. Todos do Grupo Pudendo tiveram micção espontânea contra 96 do Grupo Controle. Não se observaram complicações locais ou sistêmicas.

CONCLUSÕES:

O bloqueio bilateral dos nervos pudendos com neuroestimulador proporcionou melhor alívio da dor, com menor necessidade de dose de resgate e sem complicações locais ou sistêmicas. (AU)

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