Oxidative stress and changes in the content and pattern of tissue expression of ß-catenin protein in diversion colitis

J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 32 (4), 2012
Publication year: 2012

OBJECTIVE:

The aim of this study is to verify if oxidative stress is related to changes in content and pattern of β-catenin protein expression in an experimental model of diversion colitis.

METHODS:

Sixty Wistar rats were submitted to intestinal bypass. The animals were divided into three groups according to the sacrifice to take place in six, 12 and 18 weeks. For each group, five animals only underwent laparotomy (control). The presence of colitis was diagnosed by histological study, and its severity, by inflammation grading scale. Cellular oxidative stress was measured by comet assay. Tissue expression of β-catenin protein was analyzed by the immunohistochemistry and quantification of its tissue content by computerized morphometry. Statistical analysis was performed with the Student's t-test, median, Mann-Whitney, ANOVA and Kruskal-Wallis, adopting a significance level of 5% (p <0.05).

RESULTS:

Colon segments without fecal stream developed colitis, which worsened with time of exclusion. Segments without fecal stream suffer higher levels of oxidative stress when compared to those with stream, and it worsens with time of exclusion. The levels of cellular oxidative stress are directly related to the degree of inflammation. The total content of ß-catenin in segments without fecal stream reduces after six weeks, and does not vary thereafter. The content of β-catenin in the apical portion of the colon crypts decreases with time, whereas in the basal region, it increases. The total content of ß-catenin is inversely related to the degree of inflammation and levels of tissue oxidative stress levels.

CONCLUSION:

There are changes in tissue content of E-cadherin and increased expression of ß-catenin in proliferative regions of colonic crypts, related with oxidative tissue stress. (AU)

OBJETIVO:

O objetivo do presente estudo é avaliar a relação entre estresse oxidativo e conteúdo tecidual de β-catenina em modelo experimental de colite de exclusão.

MÉTODOS:

Sessenta ratos Wistar foram submetidos à derivação intestinal e divididos em três grupos experimentais segundo o sacrifício ser realizado em 6, 12 e 18 semanas. Para cada grupo, cinco animais foram submetidos apenas a laparotomia (controle). A colite foi diagnosticada por estudo histológico, enquanto sua intensidade por escala de graduação inflamatória. Os níveis de estresse oxidativo foram mensurados pelo ensaio cometa, enquanto a expressão e o conteúdo tecidual de ß-catenina por imunoistoquímica e morfometria computadorizada, respectivamente. Os resultados foram analisados pelos testes t de Student, Mann Whitney, ANOVA e Kruskal-Wallis, estabelecendo-se nível de significância de 5% (p<0,05).

RESULTADOS:

Nos segmentos sem trânsito fecal ocorre desenvolvimento de colite que piora com o tempo de exclusão. Segmentos sem trânsito sofrem maiores níveis de estresse oxidativo quando comparados àqueles com trânsito, piorando com o tempo de exclusão. Os níveis de estresse oxidativo encontram-se diretamente relacionados a piora da inflamação. O conteúdo total de ß-catenina no cólon sem trânsito reduz após seis semanas de exclusão. O conteúdo de ß-catenina no ápice das criptas cólicas diminui com o tempo, enquanto na região basal, aumenta. O conteúdo total da β-catenina encontra-se inversamente relacionado ao grau de inflamação e aos níveis de estresse oxidativo.

CONCLUSÃO:

Existe redução no conteúdo de ß-catenina, principalmente no ápice das glândulas cólicas e aumento nas regiões basais, relacionadas à piora do estresse oxidativo. (AU)

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