Role of bowel preparation on colocolonic anastomosis: experimental study in dogs

J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 32 (4), 2012
Publication year: 2012

The aim of the present study was to evaluate the efficacy of colocolonic anastomosis with and without preoperative bowel preparation.

METHODS:

The study compared 42 female dogs (Canis familiaris), divided into 2 groups of 21 animals: Group I (control) - submitted to bowel preparation - and Group II (study) - without previous bowel preparation -. All animals were submitted to laparotomy with sectioning of the descending colon and primary anastomosis using polypropylene thread. Following euthanasia on the 21st postoperative day (POD), a second laparotomy was performed to evaluate the anastomosis with regard to complications, intra-abdominal adhesions and anastomotic burst pressure.

RESULTS:

One animal from each group (4.5%) died. The death in Group I occurred on seventh POD due to anastomotic dehiscence. The death in Group II occurred on tenth POD due to deep incisional infection at the surgical site and complete dehiscence of the abdominal wall. The groups did not differ significantly with regard to adhesion grade or anastomotic burst pressure (one specimen burst in each group) (p>0.05).

CONCLUSION:

Colocolonic anastomosis without previous bowel preparation was shown to be safe and efficacious, suggesting it is not an indispensable procedure in colorectal anastomosis surgery. (AU)
Esse estudo avaliou a eficácia da anastomose colocólica sem preparo intestinal prévio comparando-a com a anastomose realizada com preparo.

MÉTODO:

Foram utilizados 42 animais (Canis familiares) fêmeas distribuídos em 2 grupos com 21 animais em cada: Grupo I (controle) - com preparo intestinal - e Grupo II (estudo) - sem preparo intestinal prévio -. Os animais de ambos os grupos foram submetidos à laparotomia com secção do cólon descendente e à anastomose primária com fio de polipropileno, bem como à eutanásia no 21º dia de pós-operatório com laparotomia e à avaliação da anastomose colocólica quanto à presença de complicações, grau de aderências intestinais e pressão de ruptura da anastomose.

RESULTADOS:

Ocorreu um (4,5%) óbito em cada grupo, sendo o do Grupo I no sétimo dia pós-operatório em decorrência da deiscência da anastomose colocólica e o do Grupo II no décimo dia de pós-operatório por causa de infecção em sítio cirúrgico com deiscência total da parede abdominal. Não foi observada diferença estatisticamente significante no grau de aderências intestinais tampouco no teste de pressão de ruptura entre os grupos (um espécime sofreu ruptura em casa grupo) (p>0,05).

CONCLUSÃO:

A anastomose colocólica sem preparo intestinal apresentou a mesma segurança e eficácia da anastomose realizada com preparo prévio, sugerindo não ser indispensável na cirurgia colorretal com anastomose. (AU)

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