Doppler-guided hemorrhoidal artery ligation with rectal mucopexy technique: initial evaluation of 42 cases

J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 32 (4), 2012
Publication year: 2012

The treatment of hemorrhoidal disease (HD) by conventional hemorrhoidectomy is associated with significant morbidity, mainly represented by the postoperative pain and the late return to daily activities. Doppler-guided hemorrhoid artery ligation (DGHAL) is a minimal-invasive surgical treatment for HD that has been used as an alternative method in order to reduce these inconveniences.

OBJECTIVE:

To analyze the initial results of the DGHAL technique associated with rectal mucopexy in the treatment of HD.

METHODS:

Forty-two patients with stage I, III and IV hemorrhoids who were submitted to DGHAL were analyzed from December 2010 to August 2011. Eleven patients (26%) were stage II; 21 (50%), stage III; and 10 (24%), stage IV HD. All patients were operated by the same surgeon under spinal anesthesia and using the same equipment and technique to perform the procedure. The 42 patients underwent ligation of six arterial branches followed by rectal mucopexia by uninterrupted suture. Nine patients needed concomitant removal of perianal skin tag. In the postoperative, the following parameters were evaluated: pain, tenesmus, bleeding, itching, prolapse, mucus discharge and recurrence. The mean postoperative follow-up lasted four months (one to nine months).

RESULTS:

Tenesmus was the most common postoperative complaint for 85.7% of patients followed by pain, in 28.6%, perianal burning, in 12.3%, mucus discharge and perianal hematoma in 4.7%. Two patients had severe postoperative bleeding and required surgical haemostasis, one of which needed blood transfusion. Ninety-five percent of the patients declared to be satisfied with the method.

CONCLUSION:

Even though DGHAL has complications similar to those of other surgical methods, its results present less postoperative pain, allowing faster recovery and return to work. Studies with more cases and a longer follow-up are still necessary to assess the late recurrence. (AU)
O tratamento da doença hemorroidária (DH) pelas técnicas convencionais cursa com significante morbidade principalmente relacionada à dor pós-operatória e ao considerável tempo de afastamento do trabalho. A técnica de desarterialização hemorroidária transanal guiada por doppler (DHGD) associada à mucopexia retal é uma opção cirúrgica menos invasiva que vem sendo utilizada como método alternativo com objetivo de reduzir esses inconvenientes.

OBJETIVO:

Analisar os resultados iniciais com a técnica da DHGD associada à mucopexia retal no tratamento da DH.

MÉTODO:

Foram estudados 42 pacientes, portadores de DH de graus II, III e IV submetidos à técnica da DHGD, durante o período de dezembro de 2010 a agosto de 2011. Onze pacientes (26%) apresentavam DH do grau II, 21(50%) do III e 10 (24%) do IV. Todos os pacientes foram operados pelo mesmo cirurgião, sob anestesia raquidiana e sempre utilizando o mesmo equipamento e técnica para realização do procedimento. Os 42 pacientes foram submetidos à desarterialização de 6 ramos arteriais seguida de mucopexia retal por sutura contínua. Nove necessitaram remoção concomitante de plicomas perianais. No pós-operatório, foram avaliados os parâmetros: dor, tenesmo, sangramento, prurido, prolapso, perda de muco e recidiva. O seguimento médio foi de quatro meses (um a nove meses).

RESULTADOS:

O tenesmo foi a queixa pós-operatória referida por 85,7% dos pacientes, seguida da dor 28,6%, ardor perianal 12,3%, perda de muco e formação de hematoma perianal 4,7%. Dois pacientes apresentaram sangramento pós-operatório de maior intensidade necessitando hemostasia cirúrgica, sendo que em um houve necessidade de reposição sanguínea. Noventa e cinco por cento dos pacientes declararam-se satisfeitos com o método.

CONCLUSÃO:

A técnica da DHGD, apesar de apresentar complicações semelhantes a outros métodos cirúrgicos, apresenta bons resultados com pouca dor pós-operatória, possibilitando retorno rápido ao trabalho. Estudos com maior número de casos e tempo de seguimento mais prolongado ainda são necessários para avaliar a recidiva tardia. (AU)

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