Risk factors for prolonged length of stay after colorectal surgery
Fatores de risco para prolongamento do tempo de permanencia apos cirurgia colorretal

J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 33 (1), 2013
Publication year: 2013

OBJECTIVE:

Colorectal surgeons often struggle to explain to administrators/payers reasons for prolonged length of stay (LOS). This study aim was to identify factors associated with increased LOS after colorectal surgery.

DESIGN:

The study population included patients from the 2007 American-College-of-Surgeons-National-Surgical-Quality-Improvement-Program (ACS-NSQIP) database undergoing ileocolic resection, segmental colectomy, or anterior resection. The study population was divided into normal (below 75th percentile) and prolonged LOS (above the 75th percentile). A multivariate analysis was performed using prolonged LOS as dependent variable and ACS-NSQIP variables as predictive variables. P-value < 0.01 was considered significant.

RESULTS:

12,269 patients with a median LOS of 6 (inter-quartile range 4-9) days were included. There were 2,617 (21.3%) patients with prolonged LOS (median 15 days, inter-quartile range 13-22). 1,308 (50%) were female, and the median age was 69 (inter-quartile range 57-79) years. Risk factors for prolonged LOS were male gender, congestive heart failure, weight loss, Crohn's disease, preoperative albumin < 3.5 g/dL and hematocrit < 47%, baseline sepsis, ASA class ≥ 3, open surgery, surgical time ≥ 190 min min, postoperative pneumonia, failure to wean from mechanical ventilation, deep venous thrombosis, urinary-tract infection, systemic sepsis, surgical site infection and reoperation within 30-days from the primary surgery.

CONCLUSION:

Multiple factors are associated with increased LOS after colorectal surgery. Our results are useful for surgeons to explain prolonged LOS to administrators/payers who are critical of this metric. (AU)

OBJETIVO:

Os cirurgiões proctologistas muitas vezes enfrentam dificuldades para explicar aos administradores/contribuintes as razões para o prolongamento do tempo de internação hospitalar (TIH). O objetivo deste estudo foi identificar os fatores associados ao aumento do TIH após cirurgia colorretal.

MÉTODO:

A população do estudo incluiu pacientes que constam do banco de dados do American College of Surgeons National Surgical Quality Improvement Program (ACS-NSQIP) no ano de 2007 e que foram submetidos à ressecção ileocólica, colectomia segmentar ou ressecção anterior. A população do estudo foi dividida em normal (abaixo do percentil 75) e TIH prolongado (acima do percentil 75). A análise multivariada foi realizada usando o TIH prolongado como variável dependente e as variáveis do ACS-NSQIP como preditivas. Um valor de p < 0,01 foi considerado significativo.

RESULTADOS:

No total, 12.269 pacientes com um TIH mediano de 6 dias (intervalo interquartil, 4-9) foram incluídos. Havia 2.617 pacientes (21,3%) com TIH prolongado (mediana, 15 dias; intervalo interquartil, 13-22). A idade média dos pacientes era de 69 anos (intervalo interquartil, 57-79) e 1.308 (50%) eram do sexo feminino. Os fatores de risco para TIH prolongado foram sexo masculino, insuficiência cardíaca congestiva, perda de peso, doença de Crohn, albumina < 3,5 g/dL e hematócrito < 47% no pré-operatório, sepse basal, classe ASA ≥ 3, cirurgia aberta, tempo cirúrgico ≥ 190 minutos, pneumonia no pós-operatório, falha no desmame da ventilação mecânica, trombose venosa profunda, infecção do trato urinário, sepse sistêmica, infecção do sítio cirúrgico e reoperação dentro de 30 dias da cirurgia primária.

CONCLUSÃO:

Vários fatores estão associados ao aumento do TIH após a cirurgia colorretal. Nossos resultados são úteis para que os cirurgiões possam explicar os TIH prolongados aos administradores/contribuintes que são críticos dessa métrica. (AU)

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