J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 34 (3), 2014
Publication year: 2014
Background:
The association between ulcerative colitis and adenocarcinoma determined strategies for patient follow-up and early detection of dysplastic and neoplastic lesions.
Aims:
To analyze the incidence of dysplasia in patients with ulcerative colitis, comparing clinical data of patients with and without dysplasia and check immunohistochemical expression of p53 protein in dysplasias.
Materials and methods:
We analyzed biopsy samples and clinical data of 124 patients with ulcerative colitis at Hospital de Clínicas, Federal University of Paraná, Curitiba, Brazil.
Results:
Dysplasia incidence was low (9.67%) and all cases with low-grade dysplasia. Patients clinical data comparison with and without dysplasia did not show significant statistical differences with regard to the race, age at the start of the disease, age at last biopsy, duration and anatomic extent of ulcerative colitis. Significant difference was found between males and females with predominance of males (58.34%) for dysplasia. Seventeenth biopsy samples of 12 patients with dysplasia, 5 (29.4%) were p53 positive.
Conclusions:
From these results it is concluded that the incidence of dysplasia was low, higher in males and there was positivity of p53 protein in dysplasia. .
Racional:
A associação entre retocolite ulcerativa e adenocarcinoma determinou estratégias para seguimento dos pacientes e detecção precoce das lesões displásicas e neoplásicas.
Objetivos:
Analisar a incidência de displasia nos pacientes com retocolite ulcerativa, comparar dados clínicos dos pacientes com e sem displasia e verificar a expressão imunoistoquimica da proteína p53 nas displasias.
Material e Métodos:
Foram estudados os exames anatomopatológicos e dados clínicos de 124 pacientes com e sem displasia, portadores de retocolite ulcerativa no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná.
Resultados:
A incidência de displasia foi de 9,67% e todos os casos foram de displasia de baixo grau. Na comparação dos dados clínicos dos pacientes com e sem displasia não houve diferença estatisticamente significativa com relação à cor, idade no início da doença, idade na última biópsia, extensão da doença e tempo de evolução da doença. Houve diferença estatística com predomínio de pacientes do sexo masculino (58,34%) em relação ao feminino para displasia. Dos 17 exames avaliados de 12 pacientes com displasia, em 5 exames (29,4%) a expressão da proteína p53 foi positiva.
Conclusões:
Desses resultados conclui-se que a incidência de displasia foi baixa, maior no sexo masculino e houve positividade da proteína p53 nas displasias. .