J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 34 (3), 2014
Publication year: 2014
Background:
Ulcerative colitis patients who underwent restorative proctocolectomy with ileal pouch-anal anastomosis can develop various mechanical complications. Among them is presacral sinus resulting from chronic anastomotic leak. Methods:
We present a symptomatic patient with a large fecalith blocking the sinus which was successfully treated with Doppler ultrasound guided endoscopic needle knife sinusotomy along with fecalith extraction. Results:
A 67-year-old female presented with a 4-month history of perianal pain and urgency. Pouchocopy showed a 3-cm deep wide-mouthed anastomotic sinus, the orifice of which was blocked by a large hard fecalith. Removal of the fecalith using RothNet, Tripod, or Basket were made but failed. Then needle knife was applied to cut the orifice to enlarge the opening of the sinus. One month later, the patient returned and the fecalith was successfully removed with two Baskets and two Rothnets. Six months after fecalith extraction, pouchoscopy showed a compartalized distal pouch sinus with two cavities, which was treated by two sessions of Doppler ultrasound guided endoscopic needle knife sinusotomy. Six months following the treatment, the sinus was completed healed. The patient tolerated all procedures well without any complication. Conclusion:
Fecalith blocking pouch anastomotic sinus is a rare complication in patients with restorative proctocolectomy. In our case, this surgical complication was successfully treated with a carefully planned, stepwise endoscopy approach. (AU)
Experiênria:
Pacientes com colite ulcerativa tratados por proctocolectomia restauradora com anastomose bolsa ileal-anal podem ser acometidos por diversas complicações mecânicas. Entre elas, cita-se o seio pré-sacral resultante de vazamento crônico pela anastomose. Métodos:
Apresentamos uma paciente sintomática com um grande fecálito bloqueando o seio, com tratamento bem-sucedido com sinusotomia por bisturi-agulha guiado por ultrassom, juntamente com a extração do fecálito. Resultados:
Mulher, 67 anos, apresentou-se com história de 4 meses de dor perianal e urgência. A avaliação endoscópica da bolsa ileal revelou um seio anastomótico com grande abertura situada a 3 cm de profundidade, cujo orifício estava bloqueado por um grande fecálito endurecido. Foi tentada sem sucesso a remoção do fecálito com a ajuda de Roth-Net, Tripod, ou cestos recuperadores. Depois dessas tentativas, aplicamos um bisturi-agulha com o objetivo de seccionar o orifício com vistas à ampliação da abertura do seio. Um mês depois, a paciente retornou, e o fecálito foi removido com sucesso com dois cestos recuperadores e dois RothNets. Transcorridos seis meses após a remoção do fecálito, uma avaliação endoscópica da bolsa ileal revelou um seio distal compartimentado com duas cavidades, tratado por duas sessões de sinusotomia endoscópica por bisturi-agulha guiado por ultrassom. Seis meses depois do tratamento, o seio estava completamente curado. A paciente tolerou satisfatoriamente todos os procedimentos, sem qualquer complicação. Conclusão:
A presença de um fecálito bloqueando o seio anastomótico de bolsa ileal é complicação rara em pacientes submetidos a uma proctocolectomia restauradora. Em nosso caso, essa complicação cirúrgica foi tratada com sucesso com uma abordagem endoscópica em etapas, cuidadosamente planejada. (AU)