Assessment of LIFT (ligation of the intersphincteric fistula tract) technique in patients with perianal transsphincteric fistulas
Avaliação da técnica LIFT (ligation of the intersphincteric fistula tract) em pacientes com fístulas perianais transesfincterianas

J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 34 (4), 2014
Publication year: 2014

Perianal fistulas are a relatively common condition in Proctology offices, ranging from simple cases with easily palpable superficial tracts to complex problems with deep tracts across significant portions of the anal sphincter, which section can lead to varying degrees of incontinence during a fistulotomy.

Objective:

To evaluate the effectiveness of the use of the LIFT (ligation of the intersphincteric fistula tract) technique in patients with perianal transsphincteric fistulas.

Method:

A prospective study of patients with perianal transsphincteric fistula who underwent LIFT. Patients with perianal fistulas of cryptoglandular transsphincteric origin with no previous surgical interventions were included in the study. Patients with perianal fistulas from another source, such as Crohn's disease, tuberculosis, anal cancer and recurrent fistulas, were excluded. All patients underwent the same anesthetic technique, with subsequent surgical treatment in two stages: seton placement and, after 6 weeks, completion of LIFT.

Results:

We evaluated 22 patients; the mean age was 45.6 years. The post-LIFT outpatient follow-up ranged from 4 to 24 months with a mean follow-up of 14 months. The healing time varied from 4 to 8 weeks after the procedure. Seventeen patients were cured (77%) and five relapsed (23%); however, all of them exhibited the intersphincteric type, having been treated by fistulotomy and also achieving complete cure. One female patient developed mild fecal incontinence.

Conclusion:

The LIFT technique proved to be safe and effective in the treatment of transsphincteric perianal fistulas. (AU)
As fístulas perianais são uma condição relativamente comum em consultório de proctologia, podendo variar desde casos simples, com trajetos superficiais facilmente palpáveis, até casos complexos, com trajetos profundos, atravessando porções consideráveis do apar-elho esfincteriano, cuja secção pode levar a graus variáveis de incontinência durante uma fistulotomia.

Objetivo:

Avaliar a efetividade do emprego da técnica LIFT (ligation of the intersphincteric fistula tract) nos pacientes portadores de fístulas perianais transesfincterianas.

Método:

Estudo prospectivo com pacientes portadores de fístula perianal transesfincteri-ana submetidos à técnica LIFT. Foram incluídos no estudo pacientes portadores de fistulas perianais de origem criptoglandular transesfincteriana sem intervenções cirúrgicas prévias. Foram excluídos pacientes portadores de fístulas perianais de outra origem, como doença de Crohn, tuberculose, neoplasia anal e fístulas recidivadas.

Todos os pacientes foram submetidos à mesma técnica anestésica e posterior tratamento cirúrgico em dois tempos:

colocação de sedenho e após seis semanas realização de LIFT.

Resultados:

Foram avaliados 22 pacientes; a média de idade observada foi de 45,6 anos. O seguimento ambulatorial pós-LIFT variou de 4 a 24 meses, com média de acompanhamento de 14 meses. O tempo de cicatrização variou de 4 a 8 semanas pós-procedimento. Dezessete pacientes ficaram curados (77%) e cinco apresentaram recidiva (23%), porém, todos na forma interesfincteriana e foram tratados por fistulotomia, alcançando também a cura completa. Uma paciente evoluiu com incontinência fecal leve.

Conclusão:

A técnica LIFT demonstrou ser segura e eficaz no tratamento das fístulas perianais transesfincterianas. (AU)

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