Anal fistula surgery in an outpatient setting: the Dubai experience
Cirurgia de fístula anal em regime ambulatorial: a experiência Dubai

J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 35 (1), 2015
Publication year: 2015

AIM:

To determine whether surgery for transsphincteric and complex fistula-in-ano can be performed safely as a day case.

METHOD:

This is a retrospective study of 66 patients with transsphincteric and complex anal fistulas, initially managed with preliminary loose Seton followed by fistulectomy and sphincter repair 2-4 months later between March 2011 and March 2014. Patients were seen at the clinic 1 week, 3 months and 1 year post-operatively and were observed for complications and recurrences; incontinence was noted down and was graded according to the Cleveland Clinic score.

RESULT:

Twenty-five patients (38%) had high or complex fistulas and 32 (48.5%) had a history of previous surgery. All cases were done in an outpatient setting. The Seton was kept in situ for 2-5 months (2.6 months) followed by fistulectomy and sphincter repair. Complete healing was achieved within approximately 3.6 weeks (2-8 weeks). Fifty-one patients were followed up successfully for one year. Two patients had temporary flatus incontinence which had resolved over 2-3 months. Recurrence had occurred in 2 (3.9%) patients.

CONCLUSION:

Transsphincteric and complex fistulas can safely be operated on as day case surgeries with high patient satisfaction and less complication in the population we studied. (AU)

OBJETIVO:

Determinar se cirurgias para fístulas transesfincterianas e para fistulae in ano complexas podem ser realizadas com segurança em ambiente ambulatorial, sem pernoite do paciente no hospital.

MÉTODO:

Trata-se de um estudo retrospectivo de 66 pacientes com fístulas transesfincterianas e fístulas anais complexas, inicialmente tratados preliminarmente com seton de drenagem, seguido por fistulectomia e reparo do esfíncter 2-4 meses mais tarde, entre março de 2011 e março de 2014. Os pacientes foram reexaminados no ambulatório uma semana, três meses e ano após a cirurgia, tendo sido observados para complicações e recorrências; casos de incontinência foram anotados e classificados de acordo com o escore da Cleveland Clinic.

RESULTADO:

Vinte e cinco pacientes (38%) apresentaram fístulas altas ou complexas e 32 (48,5%) tinham história de cirurgia prévia. Todos os casos foram tratados em ambiente ambulatorial. O seton foi mantido in situ durante 2-5 meses (2,6 meses), seguido por fistulectomia e reparo do esfíncter. A cura completa se concretizou em cerca de 3,6 semanas (2-8 semanas). Cinquenta e um pacientes foram acompanhados com sucesso ao longo de um ano. Dois pacientes tiveram incontinência temporária para gases, resolvida ao longo de 2-3 meses. Recorrência ocorreu em 2 (3,9%) pacientes.

CONCLUSÃO:

Fístulas transesfincterianas e fístulas complexas podem ser operadas com segurança como casos ambulatoriais, sem permanência hospitalar noturna, com grande satisfação do paciente e menos complicações na população estudada. (AU)

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