Preoperative staging of rectal cancer with MRI: correlation with pathologic staging

J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 35 (2), 2015
Publication year: 2015

Introduction:

An accurate preoperative rectal cancer staging is crucial to the correct management of the disease. Despite great controversy around this issue, pelvic magnetic resonance (RM) is said to be the imagiologic standard modality. This work aimed to evaluate magnetic resonance accuracy in preoperative rectal cancer staging comparing with the anatomopathological results.

Methods:

We calculated sensibility, specificity, positive (VP positive) and negative (VP negative) predictive values for each T and N. We evaluated the concordance between both methods of staging using the Cohen weighted K (Kw), and through ROC curves, we evaluated magnetic resonance accuracy in rectal cancer staging.

Results:

41 patients met the inclusion criteria. We achieved an efficacy of 43.9% for T and 61% for N staging. The respective sensibility, specificity, positive and negative predictive values are 33.3%, 94.7%, 33.3% and 94.7% for T1; 62.5%, 32%, 37.0% and 57.1% for T2; 31.8%, 79%, 63.6% and 50% for T3 and 27.8%, 87%, 62.5% and 60.6% for N. We obtained a poor concordance for T and N staging and the anatomopathological results. The ROC curves indicated that magnetic resonance is ineffective in rectal cancer staging.

Conclusion:

Magnetic resonance has a moderate efficacy in rectal cancer staging and the major difficulty is in differentiating T2 and T3. (AU)

Introdução:

Um estadiamento pré-operatório do Câncer do Reto (CR) é essencial na gestão da doença. Apesar de grande controvérsia, a ressonância magnética pélvica (RM) é apontada como modalidade imagiológica standard. Com este trabalho pretendeu-se avaliar a acuidade da RM no estadiamento do CR, comparando com os resultados anatomopatológicos da peça cirúrgica.

Materiais e métodos:

Calculou-se a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VP positivo) e negativo (VP negativo) para T e N. Avaliou-se a concordância entre ambas as formas de estadiamento através do valor de K de Cohen ponderado (Kw) e, através de curvas ROC, avaliou-se a precisão do estadiamento por RM.

Resultados:

41 doentes cumpriram os critérios de inclusão. Obteve-se uma eficácia de 43.9% para T e 61% para N. Verificou-se uma sensibilidade, especificidade, VP positivo e negativo, respectivamente, de 33.3%, 94.7%, 33.3% e 94.7% para T1, 62.5%, 32%, 37.0% e 57.1% para T2, 31.8%, 79%, 63.6% e 50% para T3, 27.8%, 87%, 62.5% e 60.6% para N. A concordância calculada foi pobre para T e N. As curvas ROC indicaram que o estadiamento do CR por RM foi ineficaz.

Conclusão:

A RM apresenta acuidade moderada no estadiamento do CR, onde a maior dificuldade está na distinção entre T2-T3. (AU)

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