Long term follow up of familial mesial temporal lobe epilepsy
Evolução da epilepsia de lobo temporal mesial familiar

J. epilepsy clin. neurophysiol; 14 (3), 2008
Publication year: 2008

OBJECTIVE:

To analyze seizure outcome in individuals with familial mesial temporal lobe epilepsy (FMTLE).

METHOD:

We followed prospectively 64 individuals with FMTLE and 37 asymptomatic individuals belonging to 28 families.

RESULTS:

Patients with FMTLE had a mean follow up was 93.4 ± 15.8 months. At baseline they were divided in benign (n = 29), remission (n = 28) and refractory (n = 7). At last follow up visit 41.4 percent patients with benign FMTLE remained classified as benign, 20.7 percent became refractory and 37.9 percent were in remission. In the subgroup of FMTLE in remission 21 75 percent remained without seizures; 21.4 percent were classified as benign FMTLE, and one died (3.6 percent) from cause unrelated to epilepsy. All refractory patients remained refractory. From the asymptomatic group, 10.8 percent became symptomatic (FMTLE). The mean follow up was 76.0 ± 21.2 months.

CONCLUSION:

Prospective follow up of more than 7 years in patients with FMTLE revealed that it is unlikely to achieve seizure control in those with refractory seizures. Patients with diagnose of more benign forms of FMTLE for more than one year are likely to either remit or remain under well controlled seizures. The majority of patients who had achieved seizure remission remained seizure-free and none became refractory. Asymptomatic individuals had a greater probability to have seizures compared to the general population in a 6 year period of follow up.

OBJETIVOS:

Analisar a evolução de famílias com epilepsia de lobo temporal mesial familiar (ELTMF).

METODOLOGIA:

Seguimento prospectivo de 64 pacientes com ELTMF e 37 membros assintomáticos pertencente a 28 famílias.

RESULTADOS:

A média de seguimento dos pacientes com ELTMF foi de 93,4 ± 15,8 meses. Na avaliação inicial os pacientes foram divididos em benignos (n = 29), remissão (n = 28) e refratários (n = 7). Na última visita disponível, 41,4 por cento dos pacientes com ELTMF benigna permaneceram classificados como benignos, 20,7 por cento tornaram-se refratários e 37,9 por cento entraram em remissão. No grupo em remissão, 75 por cento permaneceram livres de crise, 21,4 por cento foram classificados como benignos e um faleceu (3,6 por cento) de causa não relacionada à epilepsia. Todos pacientes refratários permaneceram refratários. Em relação aos assintomáticos 10,8 por cento evoluíram com crises. A média de seguimento dos assintomáticos foi de 76,0 ± 21,2 meses.

CONCLUSÃO:

O seguimento prospectivo de mais de 7 anos de pacientes com ELTMF revelou que é improvável ocorrer controle de crises no grupo refratário. No grupo benigno é muito provável que estes indivíduos entrem em remissão ou permaneçam com evolução benigna. A maioria dos pacientes do grupo em remissão permaneceu em remissão e nenhum se tornou refratário. Em relação aos assintomáticos a probabilidade de apresentar uma crise no decorrer de aproximadamente 6 anos foi maior que o observado na população geral.

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