J. pediatr. (Rio J.); 90 (3), 2014
Publication year: 2014
Objective:
this study aimed to review the literature regarding late preterm births (34 weeks to 36 weeks and 6 days of gestation) in its several aspects. Sources:
the MEDLINE, LILACS, and Cochrane Library databases were searched, and the references of the articles retrieved were also used, with no limit of time. Data synthesis:
numerous studies showed a recent increase in late preterm births. In all series, late preterm comprised the majority of preterm births. Studies including millions of births showed a strong association between late preterm birth and neonatal mortality. A higher mortality in childhood and among young adults was also observed. Many studies found an association with several neonatal complications, and also with long-term disorders and sequelae: breastfeeding problems, cerebral palsy, asthma in childhood, poor school performance, schizophrenia, and young adult diabetes. Some authors propose strategies to reduce late preterm birth, or to improve neonatal outcome: use of antenatal corticosteroids, changes in some of the guidelines for early delivery in high-risk pregnancies, and changes in neonatal care for this group. Conclusions:
numerous studies show greater mortality and morbidity in late preterm infants compared with term infants, in addition to long-term disorders. More recent studies evaluated strategies to improve the outcomes of these neonates. Further studies on these strategies are needed. .
Objetivo:
revisar a literatura sobre prematuridade tardia (nascimentos de 34 semanas a 36 semanas e seis dias) em seus vários aspectos. Fonte de dados:
buscas nas bases MEDLINE, LILACS e Biblioteca Cochrane, sem limite de tempo, e nas referências bibliográficas dos artigos encontrados. Síntese dos dados:
muitos estudos mostram aumento na taxa de prematuridade tardia nos últimos anos. Em todas as séries, os prematuros tardios correspondem à maioria dos nascimentos prematuros. Estudos envolvendo análises de milhões de nascimentos comprovam a forte associação entre prematuridade tardia e mortalidade neonatal. Também se observou associação com maior mortalidade infantil e no adulto jovem. Muitos estudos encontraram associação com várias complicações neonatais e com problemas e sequelas de longo prazo, tais como: dificuldades na amamentação, paralisia cerebral, asma na infância, pior desempenho escolar, esquizofrenia e diabetes no adulto jovem. Alguns autores propõem estratégias para reduzir a incidência desses nascimentos ou para melhorar seus resultados:
utilização de corticosteroides ante natais; mudança em rotinas de interrupção de gestações de alto risco; mudanças nos cuidados neonatais. Conclusões:
muitos estudos mostram maior morbidade e mortalidade nos prematuros tardios comparados aos recém-nascidos a termo, além de sequelas e complicações de longo prazo. Estudos mais recentes avaliam estratégias para melhorar o prognóstico destes recém-nascidos. Novos estudos com este objetivo são bem-vindos. .