Open vs. endovascular repair of abdominal aortic aneurysm: a comparative analysis
Análise comparativa entre tratamentos convencional e endovascular de aneurisma de aorta abdominal

J. vasc. bras; 13 (4), 2014
Publication year: 2014

Context:

Abdominal aortic aneurysm (AAA) is a condition that is usually asymptomatic, but potentially fatal, and has a prevalence in men over 60 years old ranging from 4.3% to 8%.

There are two treatment options available:

open surgery (OS) and endovascular treatment (ET).

Objective:

To compare the results of repairs conducted using these two treatment methods from 2008 to 2013 in a tertiary hospital.

Methods:

A retrospective analysis comparing 119 patients treated with OS and 219 patients who underwent ET for AAA repair.

Results:

The ET group was older (71.3 vs. 68.2 years; p<0.001) and had a higher rate of coronary disease (44.7% vs. 27.7%; p=0.002) and a lower ejection fraction (57.6% vs. 64.3%; p<0.001); in turn, the OS group had more chronic obstructive pulmonary disease (16.0% vs. 5.9%; p=0.004) and a smaller proximal infrarenal neck (15.5 mm vs. 23.0 mm; p<0.001). However, there was no difference in ASA classification (American Society of Anesthesiology) (p=0.36). The ET group had less intraoperative bleeding (171 mL vs. 729 mL; p<0.001) and required fewer blood transfusions (11.9% vs. 73.1% p<0.001), and spent shorter stays in both ICU (2.4 vs. 3.5 days; p=0.002) and hospital (5.8 vs. 10.3 days; p<0.001). Thirty-day mortality was similar (OS 5.0% vs. ET 4.1%; p=0.78) and there was also no difference in postoperative complications. The average cost of ET was higher (R$34,277.76 vs. R$4,778.60; p<0.001).

Conclusions:

Rates of morbidity and mortality were similar, although ET was associated with less bleeding, fewer transfusions and shorter hospital stays, but was more expensive. .

Contexto:

O aneurisma de aorta abdominal (AAA) é uma condição frequentemente assintomática, porém potencialmente fatal, cuja prevalência em homens com 60 anos ou mais está entre 4,3% e 8%.

Existem duas modalidades de tratamento disponíveis:

cirurgia aberta (TA) e endovascular (TE).

Objetivo:

Comparar os resultados dessas duas modalidades de tratamento, entre 2008 e 2013, em um hospital terciário.

Métodos:

Análise retrospectiva comparando 119 pacientes submetidos ao TA e 219 pacientes submetidos ao TE, para correção de AAA.

Resultados:

O grupo submetido ao TE apresentou maior idade (71,3 vs. 68,2 anos; p<0,001) e doença coronariana (44,7% vs. 27,7%; p=0,002), além de menor fração de ejeção (57,6% vs. 64,3%; p<0,001); por sua vez, o grupo submetido ao TA exibiu mais doença pulmonar obstrutiva crônica (16,0% vs. 5,9%; p=0,004) e menor colo proximal infrarrenal (15,5 mm vs. 23,0 mm; p<0,001). Entretanto, não houve diferença na classificação ASA (American Society of Anesthesiology) (p=0,36). O grupo de TE apresentou menor sangramento intraoperatório (171 mL vs. 729 mL; p<0,001), com menor necessidade de hemotransfusão (11,9% vs. 73,1% p<0,001), menor permanência em UTI (2,4 vs. 3,5 dias; p=0,002) e menor tempo de internação hospitalar (5,8 vs. 10,3 dias; p<0,001). A mortalidade em 30 dias foi semelhante (TA 5,0% vs. TE 4,1%; p=0,78), também não havendo diferença nas complicações pós-operatórias. O custo médio do TE foi maior (R$34.277,76 vs. R$4.778,60; p<0,001).

Conclusão:

As taxas de morbimortalidade foram semelhantes, sendo no TE o sangramento, a necessidade transfusional e a duração da internação hospitalar menores, porém com custo mais elevado. .

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