A freqüência de metástases esplênicas em neoplasias sólidas é considerada baixa, porém existem citaçöes de comprometimento de até 50% dos casos. Os autores revisaram 15.541 relatórios de autópsias realizadas entre 1954 e 1981 no Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiräo Preto da Universidade de Säo Paulo, quando identificaram 1.270 necrópsias de neoplasias malignas; após a exclusäo dos casos primários dos sistemas retículo endotelial e nervoso central, analisaram 890 procedimentos, constatando metástases esplênicas em 19 (2,13%). As neoplasias malignas epiteliais formaram a maioria dos casos e do estômago foi o sítio primário mais freqüente. Säo discutidos os aspectos de freqüência, manifestaçäo clínica e tipos histológicos relacionados com o comprometimento neoplásico secundário do baço. Säo citadas as teorias que sugerem a explicaçäo para a baixa freqüência do evento