Neste artigo discute-se a importância dos pais e, principalmente, das mäes permanecerem junto aos filhos durante o processo de hospitalizaçäo da criança. Através de uma revisäo da literatura, os autores fazem uma reflexäo sobre os principais benefícios e obstáculos nas relaçöes entre a equipe multiprofissional e a família durante o tratamento da criança hospitalizada. Concluem apresentando algumas sugestöes para a transformaçäo desta assistência, a saber: incentivar os profissionais a obterem conhecimentos específicos sobre relaçöes humanas, através da educaçäo continuada, cursos de pós-graduaçäo lato sensu e stricto sensu e intercâmbios; demonstrar, a partir de levantamentos empíricos, a relaçäo custo-benefício admitindo-se um acompanhante durante a hospitalizaçäo, considerando que um dos argumentos impeditivos da aceitaçäo da mäe na enfermaria pode ser os altos custos que acarretam para o hospital; promover pesquisas sobre relaçöes de poder, tornando transparente o papel de cada participante no processo terapêutico na assistência à criança.