Este estudo tem como objetivo avaliar a interferência do edema periocular no exame pupilar realizado pela enfermeira, no pós-operatório de cirurgias intracranianas. Foram avaliados 36 pacientes no pós-operatório de craniotomia anterior, internados na unidade de terapia intensiva, verificou-se ausência do edema periocular em todos os pacientes. Após seis horas de pós-operatório, 25 (69 por cento) pacientes evoluíram com edema periocular. O pico máximo do edema periocular foi observado nas primeiras 18 horas em 28 (78 por cento) pacientes, mantendo-se estável até 36 horas de pós-operatório. Neste período as enfermeiras näo conseguiram avaliar o tamanho e a fotorreaçäo da pupila em 15 (54 por cento) pacientes, devido ao intenso edema periocular que impossibilitava a abertura da pálpebra...