Controle da esquistossomose no Brasil
Schistosomiasis control in Brazil

Mem. Inst. Oswaldo Cruz; 84 (supl.1), 1989
Publication year: 1989

The great area with transmission of schistosomiasis in Brazil (11% of the hole country) associated to the focal distribution of the helminthiasis makes the disease control a difficult goal, not only methodologically but also in terms of operation. Since 1976, year when the Special Programme of Schistosomiasis Control was begun, it has been possible to devellop regular activities of control. Since then, these activities are conducted in a vertical programme, which is being mantained till it will be possible to get to a prevalence of five percent or under this value. The regular checking of prevalence is made through routine screening works by using stools exams. This works gives the orientation to the activity of cases treatment. From this point, is expected that control activities be conducted by permanent health services. Using of moluscocides is being controlled, so that it can be based in accurated epidemiological criteria. Environmental management and education activities in special areas are being conducted with availlable resources. The results obtained demonstrate that a reduction of cases with the malignant evolution of the disease and also of the morbidity of schistosomiasis is being obtained, at least if we consider the available data in a more aggreagate form.
A extensa área em que há transmissão de esquistossomose (11% do território do país) e o fato de que a distribuição é sempre focal, dependente de condições locais, faz com que o controle seja metodológica e operacionalmente difícil. Desde o ano de 1976, com o Programa Especial de Controle da Esquistossomose (PECE), tem sido cumpridas atividades regulares, desde então sistematizadas em um programa vertical, que assim se manterá até que se alcance taxas de prevalência iguais ou inferiores a 5% em exames coproscópicos, rotineiramente realizados sob a forma de inquéritos que orientam o tratamento humano. A partir daí, os serviços permanentes de saúde deverão assumir as ações de controle. O uso de moluscicidas vem sendo racionalizado, a partir de uma melhor definição dos criadouros de importância epidemiológica. O saneamento e as atividades de educação em áreas localizadas, e nos limites dos recursos disponíveis, são ações complementares algumas vezes, desenvolvidas, em caráter até aqui mais ou menos esporádico. Os resultados colhidos indicam claramente a redução do número de casos de forma grave da doença, e a redução da morbidade, quando examinados os dados a um maior nível de agregação.

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