O campo emocional na situaçäo psicoterapêutica
The emotional field in a playroom setting

Mudanças; 6 (10), 1998
Publication year: 1998

Apresenta um estudo teórico acerca do funcionamento do campo emocional estabelecido a partir da relaçäo psicoterapeuta-paciente na situaçäo psicoterapêutica de base psicanalítica, utilizando basicamente as concepçöes teóricas de Willy e Madeleine Baranger, José Bleger e Antonio Ferro.

Preliminarmente discute a terminologia utilizada e localiza os fenômenos do campo:

a) o setting como uma moldura funcional do campo; b) o objeto psicanalítico como uma criaçäo do campo; c) a situaçäo psicoterapêutica como um conjunto de elementos, fatos, relaçöes e condiçöes, num dado período de tempo; d) o campo como um corte hipotético e transversal da situaçäo total; e) o processo psicoterapêutico englobando uma sucessäo de estados e mudanças ao longo do período da psicoterapia. A seguir, enfoca os aspectos estruturais e dinâmicos da constituiçäo do campo emocional: a) a intersubjetividade - relaçäo psicoterapeuta-paciente como o encontro de duas subjetividades, duas mentes; b) a fantasia inconsciente básica do campo mediatizada pelo interjogo das identificaçöes projetivas e introjetivas cruzadas do par psicoterapêutico; c) o movimento e o estancamento (cristalizaçäo) do campo emocional; d) o papel da interpretaçäo psicoterapêutica - seu ponto de urgência e os baluartes. Considera que o campo emocional serve de suporte ao desenvolvimento de uma estrutura-estruturante, possibilitando assim a saturaçäo dessas mesmas estruturas, criando sempre um novo sentido que aguarda compreensäo. Portanto, aponta a importância dos estudos deste modelo de trabalho em psicoterapia psicodinâmica

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