As transformações em alucinose na vida cotidiana
Transformations in hallucinosis at everyday life

Mudanças; 7 (12), 1999
Publication year: 1999

Nas lembranças sobre a infância das autoras desse trabalho, levantamos a maneira empregada pelos adultos para lidar com a situação de perda de um simples objeto, tal como uma caneta, um molho de chaves. Por ser comum aos componentes do grupo, inferimos que este comportamento faz parte de um repertório de comunicação, transmitido de uma geração a outra. Descreve-se o caso de um paciente, capaz de abstrações, que multiplica sistemas que não parecia estar de acordo com nenhum sistema verificável de normas. O paciente abstrai normas que lhe asseguram que o sistema social não é, em si incompatível, mas se mostra incapaz, todavia, de descobrir a realização a qual estes sistemas abstratos se aplicam.

Foi concluído que três convicções se mostraram importantes para tolerar a frustração de uma perda objetal:

(1) a certeza de que tinha sempre de estar começando; (2) de que era preciso continuar e (3) de que seria interrompido antes de terminar

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