Autopercepção e condições de saúde bucal em gestantes
Self-perception and oral health status in pregnant women

Odontol. clín.-cient; 9 (4), 2010
Publication year: 2010

O estudo avaliou indicadores de saúde bucal em gestantes por meio da determinação da prevalência de cárie dentária, periodontopatias, uso e necessidade de próteses; identificou a autopercepção de condições de saúde bucal e avaliou a associação entre as variávies. Exame clínico foi realizado em 50 gestantes atendidas na Clínica de Odontologia Preventiva e Sanitária da FOAr-UNESP utilizando indicadores tradicionais de saúde: IPC, CPO-D e avaliação protética. Um questionário semi-estruturado foi aplicado para identificar a percepção sobre a saúde bucal e coletar variáveis sóciodemográficas. Para análise, três grupos foram formados segundo a percepção de saúde bucal: boa, regular, ruim, e comparados segundo as variáveis clínicas, pelos testes Kruskal-Wallis e Dunn. O CPO-D das gestantes foi considerado alto; todas apresentaram alterações periodontais; a maioria não utilizava e não necessitava de nenhum tipo de prótese; 36% das gestantes consideraram boa sua aparência bucal. Houve diferença significativa entre os grupos para o índice CPOD e para necessidade de prótese. Embora a experiência de cárie tenha sido alta, a necessidade de prótese ter sido detectada na maior parte da amostra e a presença de cálculo dental tenha sido observada em todas as voluntárias, a maioria considerou sua condição bucal satisfatória.
This study evaluated oral health indicators by determining the prevalence of dental caries, periodontal diseases, prosthetic conditions and need in pregnant women; identified self-perceived oral health status and evaluated association between variables. A clinical examination was performed in fifty pregnant women assisted in the Preventive Dentistry Clinic-FOAr-UNESP using traditional oral health indicators: DMFT, Community Periodontal Index (CPI) and prosthetic conditions. A semi-structured questionnaire was applied to identify oral health perception and to collect sociodemographic variables. For data analysis, pregnant women were allocated in three groups according to their oral health perception (good, fair, poor) and compared according to clinical variables by the Kruskal-Wallis and Dunn tests. DMFT was high, all of them showed periodontal changes, most do not use and do not require any type of prosthesis; 36% considered their oral appearance as good. There was significant difference between groups for the DMFT index and prosthetic need. It may be concluded that despite dental caries experience of pregnant women was found to be high, the prosthetic need have been detected in most of them and the presence of calculus was observed in all the volunteers, the majority considered their oral health status satisfactory.

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