Sobre la injustccia de la eutanasia. el uso de a compasión como máscara moral:: referencia a nuevos documentos bioéticos europeos
ON THE INJUSTICE Of EUTHANASIA. USING COMPASSION AS A MASK.: REFERENCE TO NEW EUROPEAN DOCUMENTS ON BIOETHICS
Sobre a injustiça da eutanásia. ouso da compaixão como máscara moral.: referênciia a novos documentos bioéticos europuss
Pers. bioet; 17 (2), 2013
Publication year: 2013
La bioética no complaciente tiene el gran reto de responder a los argumentos que se esgrimen para que la eutanasia sea considerada un acto médico amparado por la ley. El artículo analiza la relación entre dignidad humana y sacralidad de la vida humana. El abandono de la dignidad por otras vías alternativas que se nos ofrecen supone renunciar a un principio que en su realización jurídica desde la Segunda Guerra Mundial ha cumplido una función muy notable. Por otra parte, desde una perspectiva deontológico-profesional, la novedad que se propone con la eutanasia y el suicidio médicamente asistido rompe una de las limitaciones de la acción médica que existe, al menos en la formulación teórica, desde el juramento hipocrático. Pretendemos también deconstruir el uso que se hace por algunos de la compasión; una utilización que tiene como efecto fortalecer la posición del individuo más fuerte. Este uso se observa fundamentalmente en la eutanasia e incluso en el aborto. La manipulación descrita, por otra parte, se constituye en el principal obstáculo para lograr el paso desde una medicina centrada exclusivamente en el curar hacia una medicina que admite que al final de la vida el objetivo principal de todo tratamiento es mejorar la calidad de la misma, o al menos tratar los síntomas que sea posible para lograr esa mejora.
The great challenge to non-accommodating bioethics is to respond to the argument that euthanasia should be considered a medical procedure protected by law. This article analyzes the relationship between human dignity and the sacredness of human life. The abandonment of dignity for other alternatives open to us implies renouncing a principle that, in its legal embodiment, has served a noble purpose since World War II. Moreover, from an ontological - professional perspective, the innovation proposed with euthanasia and medically-assisted suicide shatters one of the limitations to medical action that exists - at least theoretically - in the Hippocratic Oath. The authors also attempt to deconstruct the use of compassion as an argument on the part of some, the effect of which is to strengthen the position of the person who is stronger or fittest. This occurs primarily with euthanasia and even in abortion. The described manipulation also constitutes the main obstacle to the progression from medicine centered exclusively on curing towards medicine that acknowledges the primary objective of all end-of-life treatment as being to improve quality of life, or at least to achieve that improvement by treating symptoms when it is possible to do so.
A bioética não complacente tem o grande desafio de responder aos argumentos que se esgrimem para que a eutanásia seja considerada um ato médico amparado pela lei. Este artigo analisa a relação entre dignidade humana e sacralidade da vida humana. O abandono da dignidade por outras vias alternativas que nos são oferecidas supõe renunciar a um princípio que, em sua realização jurídica, desde a Segunda Guerra Mundial, tem cumprido uma função muito notável. Por outro lado, a partir de uma perspectiva deontológico-profissional, a novidade que se propõe com a eutanásia e o suicídio medicamente assistido quebra uma das limitações da ação médica que existe, ao menos na formulação teórica, a partir do juramento hipocrático. Pretendemos também desconstruir o uso que faz por alguns da compaixão; uma utilização que tem como efeito fortalecer a posição do indivíduo mais forte. Esse uso se observa fundamentalmente na eutanásia e, inclusive, no abordo. A manipulação descrita, por outro lado, constitui-se no principal obstáculo para conseguir a passagem de uma medicina centrada exclusivamente no curar a uma medicina que admite que, ao final da vida, o objetivo principal de todo tratamento é melhorar a qualidade de vida, ou pelo menos tratar os sintomas que seja possível para atingir essa melhoria.