Constituição da subjetividade por mulheres aprisionadas
Constitution of the subjectivity by imprisoned women
Constitución de la subjetividad por mujeres encarceladas

Pesqui. prát. psicossociais; 11 (1), 2016
Publication year: 2016

Tendo as reflexões de Michel Foucault sobre modos de subjetivação como o principal referencial teórico, conduzimos oficinas de estética com mulheres aprisionadas em um Centro de Reintegração Social feminino da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados(APAC) de Minas Gerais. Com o consentimento das presas e da instituição, as oficinas foram gravadas. A transcrição das falas das mulheres permitiu construir um corpus de pesquisa cuja análise revelou as práticas que, na prisão, as constituem como sujeitos, os modos como se objetivam, como se sujeitam às regras, seus códigos morais, valores e princípios de conduta, suas respostas a interdições, proibições, coerções, seus cuidados e práticas de si, suas relações com o próprio corpo e suas buscas por liberação.
Adopting the reflections of Michel Foucault on modes of subjectivation as main theoretical framework, we conducted aesthetic workshops with imprisoned women in a feminine Social Reintegration Center of the Protection and Assistance to Convicts Association (APAC) in Minas Gerais, Brazil. With the consent of the arrested and of the institution, the workshops were recorded. The transcript of women's speech allowed to build a research corpus whose analysis revealed the practices that, in prison, constitute them as subjects, their objectifications of themselves, their subjection to the rules, their moral codes, values ​​and principles of conduct, their responses to bans, prohibitions, constraints, their care and practices of themselves, their relationships with their bodies and their searches for liberation.
Adoptando como marco teórico principal las reflexiones de Michel Foucault sobre los modos de subjetivación, realizamos talleres estéticos con mujeres encarceladas en un Centro de Reinserción Social femenino de la Asociación de Protección y Asistencia a los Condenados (APAC) en Minas Gerais, Brasil. Con el consentimiento de las detenidas y de la institución, grabamos los talleres. La transcripción del discurso de las mujeres permitió construir un corpus de investigación cuyo análisis reveló las prácticas que, en la prisión, las constituyen como sujetos, sus objetivaciones de sí mismas, su sujeción a las reglas, sus códigos morales, sus valores y principios de conducta, sus respuestas a entredichos, prohibiciones, limitaciones, sus cuidados y prácticas de sí mismas, sus relaciones con sus cuerpos y sus búsquedas de la liberación.

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