Resíduos de bifentrina em laranja determinados por cromatografia a gás
Bifenthrin residues in oranges determined by gas chromatography
Pesticidas; 5 (), 1995
Publication year: 1995
Foram avaliadas a ocorrência e persistência de resíduos de bifentrina para estabelecimento de limite máximo de resíduos (tolerância) e intervalo de segurança (carência) em frutas cítricas. O inseticida/acaricida foi aplicado em pulverizaçao nas seguintes dosagens (g i.a./ha): A=O (testemunha); B=25: C=37,5; D=50: E=75 e F+100. Analisou-se 72 amostras (três repetiçoes de cada tratamento) colhidas no primeiro, terceiro, sétimo e décimo dias após a aplicaçao. Os resíduos foram extraídos com acetona, a limpeza dos extratos foi feita em coluna de florisil, sendo a eluiçao efetuada com mistura de hexano/éter metil-t-butil. Utilizou-se cromatógrafo a gás equipado com detector de captura de elétrons para as análises quantitativas. O limite de detecçao do método foi 0,01 mg/Kg (ppm), e sua recuperaçao 86 + 4 por cento. Os resíduos de bifentrina foram detectados por todo o período de amostragem nos tratamentos E e F (valores máximos de 0,08 e 0,15 ppm, respectivamente), sendo reduzidos a ¼ durante o período de colheita das amostras. Em todos os outros tratamentos os resíduos nao foram detectados até o final do período (menores do que 0,01 ppm). Com base nestes resultados, entre outros, a legislaçao brasileira estabeleceu limite máximo de resíduos de 0,04 mg/Kg (ppm) para bifentrina em citros e intervalo de segurança de sete dias após a aplicaçao. Na dosagem recomendada (36 g i.a./ha), os resíduos de bifentrina ficaram abaixo da tolerância estabelecida após o intervalo de segurança.